Conversei com o conselheiro Anselmo Brito - que concorre à direção da Escola de Contas - sobre o processo que definirá o novo comando do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas (TCE/AL), no próximo dia 15 de dezembro.
Nos bastidores políticos circula a informação de que Brito, Otávio Lessa, Rosa Albuquerque e Luiz Eustáquio Gomes podem se unir em um grupo e conquistar a maioria de votos necessária para derrotar tanto o atual presidente Cícero Amélio quanto a conselheira Maria Cleide, que também concorre à presidência.
Do grupo citado, Otávio Lessa seria o presidente do Tribunal de Contas do Estado. Sobre os bastidores, Anselmo Brito diz que só se pode saber o certo das movimentações no dia das eleições, “após o escrutínio”. “Toda divagação, até lá, não passará disso!”, salientou.
Brito - portanto - não confirma o que ronda nos bastidores. Questionei, entretanto, se ele já havia definido seu voto para presidência do Tribunal de Contas. “Quanto à questão do voto e sem nenhuma afetação, sendo secreto, avaliando os candidatos, a minha decisão, só mesmo no dia 15”.
Anselmo Brito coloca que “como homem público, sendo autoridade ou não, o que queremos é um Tribunal de Contas do Estado do qual possamos nos orgulhar, não apenas nós conselheiros, mas, principalmente, a própria sociedade alagoana. Essa mesma que nos emprega. Por isso, tento trabalhar nesse sentido e continuar merecedor da confiança de todos. Como sempre digo, nós tomos somos servidores públicos”.
O conselheiro ainda avaliou a forma como são feitas as inscrições para concorrer ao cargo. Atualmente, os conselheiros podem se inscrever para todos os cargos ao mesmo tempo. Tanto é assim que o atual presidente Cícero Amélio concorre a todos ao mesmo tempo. “A escolha como feita hoje em dia, acho-a antidemocrática e, principalmente, antirrepublicana, pois todos os candidatos podem inscrever-se para todos os cargos”, colocou Anselmo Brito.
Indaguei o que o levou a escolher concorrer à direção da Escola de Contas. “Acredito que o rodízio, onde cada um teria a condição de dar sua contribuição dirigindo a Casa, seria o melhor para nós, onde as regras estariam claras e pudesse, cada um, prepara-se a sua maneira para tão importante intento. Quanto a mim, para não fugir das minhas convicções, como há outros conselheiros com mais tempo de Tribunal do que eu e ainda não foram presidente, acho que ainda não é o meu momento. Talvez possa contribuir tecnicamente na Escola de Contas”.
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