Tudo indica que a Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício financeiro do ano de 2015 só será apreciado em fevereiro do ano que vem, após entendimentos entre o governador eleito Renan Filho (PMDB) e os futuros deputados estaduais.
A peça se encontra na Casa de Tavares Bastos desde setembro deste ano. Há uma preocupação - conforme o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) - com o próximo ano em função da recessão econômica e do grave momento vivenciado pelo país, o que pode inviabilizar - ao menos no primeiro ano do mandato - algumas promessas de campanha de Renan Filho.
Apesar de elaborada pelo atual governo, a peça orçamentária traçará as diretrizes da próxima gestão e, por esta razão, deve ser fruto de entendimento futuros para algumas ações. Em tese, o parlamento estadual deveria apreciar a LOA ainda este ano, caso contrário - como é o que tudo indica - não pode entrar em recesso.
Todavia, é só uma praxe que não fará com que os deputados percam as férias ou iniciem - os reeleitos e novatos - as articulações para a futura Mesa Diretora da Casa de Tavares Bastos.
Sobre o orçamento, o fato de ficar para o próximo ano já é tido como certo pelo presidente da Comissão de Finanças, Jota Cavalcante (PDT). Sequer as emendas ainda foram apresentadas. O próprio presidente da ALE, Fernando Toledo (PSDB), confirma que há grandes chances disto ocorrer.
O orçamento para 2015 é previsto em R$ 8,5 bilhões. Representa um aumento de 3.38%.
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