A equipe de transição do governador eleito e deputado federal Renan Filho (PMDB) deve ser anunciada esta semana. A informação foi dada pelo blogueiro Edivaldo Júnior.
A expectativa é que o futuro governador busque – logo de cara! – quadros de perfil técnico e político. Sem a euforia das eleições e com o cenário nacional definido, Renan Filho começa a trabalhar para implantar seu projeto. Com forte interlocução com a presidência da República.
O governo estadual estará mais alinhado ao federal, já que Renan Filho é um dos aliados da presidente Dilma Rousseff (PT). Além disto, é o filho do senador Renan Calheiros (PMDB) que terá sim grande influência na composição e na condução do governo. Não há como negar isto, apesar da campanha política – no período eleitoral – ter feito com êxito a dissociação de imagens.
O PMDB inicia uma “era” em Alagoas que pode se concretizar em um projeto de poder de médio e longo prazo. Há nomes nos quadros para já pensar para além de Renan Filho. Se engana quem pensa que não se joga xadrez – na política! – sempre pensando bem mais adiante. Não é por acaso que o “xadrez” é a metáfora ideal para o processo. O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, o Lula (PT), é um grande exemplo disto.
E os que se relacionam bem com as “peças” do jogo são enxadristas. O grupo liderado pelo senador Renan Calheiros se prepara para ser um dos mais fortes do Nordeste. Um aliado de peso para Dilma Rousseff... que sabe muito bem como cobrar o preço desta aliança. Com Renan Filho no governo, o peemedebista Renan Calheiros pode articular sua reeleição para a presidência do Senado Federal. A reeleição de Dilma Rousseff já definida abre portas para isto.
Voltando ao Estado de Alagoas: os perfis técnicos e políticos ajudarão Renan Filho em suas primeiras decisões. Há promessas a cumprir que esbarram nas dificuldades de receita e possibilidade da recessão econômica para 2015. O grupo político ajuda em como comunicar medidas, como se relacionar nesta transição, e como construir o processo, evidentemente. Renan Filho assume com uma boa base para a “governabilidade”. Terá maioria – como já tem – na Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas.
O grupo pode até trabalhar para fazer o presidente da Casa de Tavares Bastos na próxima legislatura. Deve seguir este curso natural do rio. Nos bastidores se fala no nome do deputado estadual Ricardo Nezinho (PMDB). Quanto à coordenação da transição, Fábio Farias – que chegou a ser secretário de Educação no governo de Teotonio Vilela Filho (PSDB) – pode ser um dos nomes.
Sobre nomes em um futuro governo, o secretariado deve ser anunciado em novembro. Neste blog já falei de alguns nomes que são cotados nos bastidores. Nada oficial, claro! Estão em postagens anteriores. A “Era peemedebisa” começa na Terra dos Marechais. Que o futuro governador nos conduza para dias melhores e que a imprensa esteja vigilante – de forma honesta e objetiva - para garantir este caminho.
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