O coordenador da campanha do presidenciável e senador Aécio Neves (PSDB), vice-governador José Thomaz Nonô (Democratas), acredita que é hora de intensificar a campanha do tucano na região, sobretudo nas localidades mais pobres e onde estão mais pessoas recebendo o bolsa-família.

Para Nonô, nesta reta final, Aécio Neves tem que dialogar diretamente com este público. Um desafio para o candidato do PSDB.

“O público-alvo é o que recebe o Bolsa-Família no Nordeste. Ele corresponde hoje a 95% da presença do Estado na vida das pessoas. Não há saúde, não há educação, mas há o Bolsa-Família. O Estado vira uma abstração diante da vida do excluído que tem como única proteção o programa”, colocou ainda o vice-governador.

O vice-governador diz que é um crime que um partido – no caso o PT – “diga que o bolsa é um presente do pai Lula e da mãe Dilma. Não adianta querer doutrinar obre o bolsa. Ele é uma necessidade estomacal. Dizer que o DNA do bolsa é do PSDB não adnata nada. Interessa zero neste debate”.

Estratégia do PSDB? Resposta de Nonô: “é preciso que se reúnam as pessoas e se diga quais são as propostas de Aécio e intensificar a campanha onde a Dilma vai ganhar a eleição. Ir para o interior, para as grotas e mudar o enfoque do discurso. Acho que vamos ganhar a eleição, mas não se ganha com oba-oba”.

Dentro do tucanato, se sabe que é uma eleição acirrada. Assim como nos comitês petistas. Nonô avalia que é preciso qualificar o discurso para não levar a política para a “lama do denuncismo”. 

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