A fase de transição ainda não se iniciou entre o governo de Teotonio Vilela Filho (PSDB) – que chega ao fim em dezembro deste ano – e o do futuro governador e deputado federal Renan Filho (PMDB), que estará na cadeira principal do Palácio República dos Palmares no dia 1º de janeiro. Todavia,  já há – nos bastidores políticos –uma bolsa-aposta para saber quem serão os próximos secretários da gestão do peemedebista.

A dúvida principal: o próximo governo terá um perfil mais técnico (como anunciado por Renan Filho quando candidato) ou contemplará, com indicações políticas, a ampla aliança formada para eleger o peemedebista. São vários os partidos de olho nas composições. Dentre eles, o PT, PTB, PDT e outros.

É bem verdade, que o compromisso do senador Renan Calheiros (PMDB) – o principal articulador da candidatura do filho – foi o de ajudar na eleição dos aliados, com composições viáveis. Cumpriu.  Dentro do previsto, é possível afirmar que não há derrotados no grupo. Há começar com o senador Fernando Collor de Mello (PTB). Collor teve dificuldades para integrar a chapa, mas acabou se reelegendo por ela.

Além de Collor, entram neste “pacote” o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) e o ex-prefeito Cícero Almeida (PRTB) que ocuparão vagas na Câmara de Deputados. É um governo que já começa com uma ampla base aliada e em “lua-de-mel” com a Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas. Inclusive, com a possibilidade de articular a eleição do próximo presidente da Casa de Tavares Bastos. Até para isto já tem nome cotado. De acordo com um peemedebista, o deputado estadual Ricardo Nezinho.

Em relação aos nomes de futuros secretários, ainda é cedo para “cravar” nomes, mas coloco aqui alguns que são citados nos bastidores: o ex-superintendente da Polícia Federal, Bergson Toledo, é tido como um nome para a Defesa Social. José Wanderley - o ex-vice-governador – pode não ser o secretário de Saúde, mas a indicação passará por seu aval. Há até quem diga que um possível acordo para levar Val Amélio (PRTB) à Câmara de Deputados faça com que Cícero Almeida (PRTB) seja chamado para compor equipe.

Vale lembrar que Almeida não pode se distanciar muito do Estado caso queira mesmo ser candidato em 2016 como se comenta em bastidores políticos. Para a Comunicação, o nome do jornalista Ênio Lins aparece entre os mais cotados. Fernando Araújo também surge na lista do “bolsa-aposta”. Lembro ao leitor, aqui falo de alguns conversas que rondam bastidores, nada confirmado oficialmente. Além disto, podem ser nomes ventilados pelo partido em um primeiro “estudo de caso”.

Há uma preocupação em ouvir o setor produtivo no caso do turismo e no que diz respeito ao desenvolvimento econômico. Podem surgir indicações mais técnicas neste campo. O vice-governador Luciano Barbosa (PMDB) terá um papel fundamental na construção da transição. É um homem de confiança e que pode ser um conselheiro – assim é visto! – na área econômica.

Quanto à transição, o governador Teotonio Vilela Filho diz que não vai haver obstáculos e que todas as informações serão disponibilizadas para que a equipe de Renan Filho possa trabalhar na análise dos números do estado. 

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