Com a Saúde entre os assuntos mais discutidos país a fora, em Maceió, o cenário não é diferente. A grande demanda de usuários esbarra em unidades de atendimento com deficiências estruturais, o que dificulta, muitas vezes, em um diagnóstico eficiente e na condução adequada dos tratamentos.

Falta de energia, por problemas elétricos, goteiras, paredes rachadas e mofo são apenas alguns dos problemas encontrados diariamente nos postos de saúde de todo o Brasil. Segundo o prefeito Rui Palmeira, ao assumir a prefeitura de Maceió, encontrou um quadro caótico, com pendências que vão muito além da estrutura física dos postos, mas que estão sendo sanados.

“Iniciamos a reforma de 34 unidades de saúde na cidade, sem contar que outras 12 serão construídas. Isso não resolve o problema da Saúde na capital, mas melhora as condições de trabalho dos profissionais e dos usuários do sistema de Saúde no município. Encontramos essas unidades em situação de abandono e dentro de um cronograma estipulado pelas secretarias envolvidas, entregaremos esses postos com uma nova roupagem”, disse Rui.

Este ano, Rui Palmeira realizou vistorias às obras de reforma dos postos de saúde da capital. Ele visitou as obras das unidades de saúde na Pitanguinha, no Benedito Bentes, no Graciliano Ramos, em Guaxuma, em Ipioca, no Prado, na Pitanguinha e no José Tenório. No Clima Bom, o posto foi entregue à população depois de quatro meses de reforma.

“Nessa unidade, já no primeiro dia funcionamento, foi registrada a realização de 25 consultas com pediatra. Também houve consultas com psicólogo e assistente social, além de pré-consulta”, comemorou o gestor.

Na capital, em todas as unidades que atualmente passam por reforma estão sendo feitos serviços de substituição da estrutura de coberta (troca do madeiramento), troca de piso, que será substituído por material de melhor qualidade, e a adequação de salas. Também será feita a revisão geral da instalação elétrica e hidrosanitária, além da substituição de esquadrias danificadas. A reforma também inclui pintura externa e interna de toda a unidade, incluindo a execução de áreas adaptadas para pessoas com deficiência física.

“Durante as reformas, os atendimentos estão sendo transferidos para outras unidades próximas. Assim as pessoas não vão precisar se deslocar para tão longe de suas residências”, destacou Rui Palmeira.