Integrantes do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas estão engajados numa campanha para ajudar a pequena Thaislane Randara da Silva. A menina que tem apenas um ano sofre de atresia das vias biliares evoluindo com disfunção hepática. Por isso necessita realizar um transplante hepático com a máxima urgência.

Os interessados em colaborar podem doar fraldas tamanho M ou G e também podem efetuar depósito em dinheiro entrando em contato com o pai da criança, Samuel Bezerra da Silva.

 Atualmente Thaislaine está internada no Hospital Usineiros e no próximo domingo, 05 de outubro, viajará para a cidade de São Paulo para realizar exames objetivando o transplante. O pai da criança informou que conseguiu as passagens aéreas através de doação do Governo do Estado de Alagoas, porém ainda não tem condições de arcar com estadia e alimentação da sua filha e de um acompanhante na capital Paulista, por isso pede a ajuda de todos com o que puderem doar.

Ela ficará internada no Hospital A C Camargo em São Paulo e eles já solicitaram o parecer atualizado da situação da garotinha para poder recebê-la dentro das condições que seu estado precise. Atualmente, Thaislaine está com a barriga crescendo muito e expelindo sangue e secreção pela boca com freqüência.

Contato do pai: 9638-7655 e 8201-2698.

 

 A doença

A atresia biliar ou atresia das vias biliares é uma colestase do recém nascido ou do lactante causada pela obstrução das vias biliares extra-hepáticas. É o resultado final de um processo inflamatório destrutivo que afeta os dutos intra e extra-hepáticos levando a fibrose e obliteração do trato biliar em qualquer ponto da porta-hepatis até o duodeno. Causa mais comum de colestase crônica na infância e mais freqüente indicação de transplante hepático nesta faixa etária.

A causa que leva algumas crianças a serem portadoras deste tipo de doença ainda é desconhecida pela medicina. Defeitos na organogênese podem ser incriminados em menos de 15% dos casos.

A atresia biliar é a principal causa do transplante hepático em crianças, e se não for tratada corretamente ela é fatal em 100% dos casos.