O candidato ao governo do Estado de Alagoas, o senador Benedito de Lira (PP), entra na última semana de campanha disposto a usar de todas as armas para reverter a situação das pesquisas eleitorais.
Benedito de Lira é o segundo colocado – conforme as mais recentes pesquisas divulgadas – com uma certa distância do líder: o deputado federal Renan Filho (PMDB). A estratégia pepista é buscar garantir o segundo turno.
Com uma campanha muito mais agressiva, recentemente, Benedito de Lira comemorou um direito de resposta conseguido na Justiça Eleitoral que fez com que ele “tomasse tempo” do guia eleitoral do peemedebista e principal rival. Os direitos de respostas – por sinal – se tornaram armas para mandar “mensagens” dentro do guia eleitoral do concorrente.
Mas Lira não se resumiu apenas à televisão. Na reta final da campanha, o senador por Alagoas concentrou forças em um evento dentro do reduto eleitoral do senador Renan Calheiros e do deputado federal Renan Filho. O senador organizou uma carretada na cidade e usou de um discurso forte para criticar a administração peemedebista da cidade.
A administração de Murici já foi alvo de ataques no guia eleitoral de Benedito de Lira, que foi rebatido por Renan Filho. O peemedebista sustenta que o município melhorou os índices durante seu mandato de prefeito. Além disto, comemora ter deixado a administração com mais de 80% de aprovação popular. Para Lira – diante do jogo político – a cidade vive estado de “inércia”.
“Esta cidade linda, que deveria ser exemplo para Alagoas, está abandonada por falta de vontade política”, atacou Benedito de Lira. Se Lira já estava em um toque agressivo, na reta final de campanha deve endurecer ainda mais o discurso. Pode surgir na campanha – conforme informações de bastidores – uma ida para o “tudo ou nada”.
Isto tem distanciado os candidatos das propostas para o Estado de Alagoas e os aproximado muito mais de um jogo de ataques e contra-ataques, como é observado pelo eleitor. O que esperar na última semana da cabeça dos marqueteiros que farão de tudo para que seus “chefes” cheguem ao poder?
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