Em suas Páginas Vermelhas, o CadaMinuto Press já ouviu quase todos os candidatos ao governo do Estado de Alagoas, desde a pré-campanha até a oficialização das candidaturas. O objetivo é saber o que pensa cada um dos que postulam o comando dos destinos da Terra dos Marechais pelos próximos quatro anos.

Com este foco, a edição que vai às bancas na sexta-feira, dia 08, traz uma entrevista com o mais novo candidato ao governo, o vereador por Palmeira dos Índios, Júlio Cézar (PSDB). O tucano – que tem o desafio de defender a administração do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) – durante a campanha – acredita ter chances na disputa e diz que “não é candidato de faz de conta”.

Júlio Cézar larga atrás dos seus adversários e com o desafio de se tornar conhecido fora de Palmeira dos Índios, onde foi o edil mais votado nas eleições de 2012, quando assumiu o seu primeiro mandato. Em conversa com o jornalista Davi Soares, o candidato fala ainda sobre a união inexistente dentro do “ninho tucano”, já que muitos caciques do PSDB alagoano estão em outras candidaturas.

Um exemplo é Marco Fireman (PSDB) – ex-secretário de Infraestrutura – que já declarou apoio ao senador e candidato ao governo Benedito de Lira (PP). Aliás, o próprio Júlio Cézar já havia declaro apoio a Lira durante uma caminhada.  No entanto, agora, o candidato assumiu a missão.

“Farei uma campanha focada em propostas. A gente não está aqui mirando em pessoas. A campanha do PSDB vai ser focada diretamente para o povo alagoano, para que ele possa conhecer um pouco mais do governo e também conhecer o que o partido está apresentando para mais quatro anos do PSDB no Estado”, ressalta Júlio Cézar durante a entrevista.

Indagado sobre ter sido a última opção do partido após a desistência do ex-procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares (PSDB),  o tucano de Palmeira dos Índios reage: “eu não fui a última opção. Não vejo desta forma. Eu fui uma opção”. Ele complementa:  “eu não participei, em nenhum momento, nem influenciei a decisão da Executiva Estadual do partido. Imagine o que é uma Executiva Estadual, que é quem dirige o partido, indicar seu nome para uma missão tão nobre. Não há nada mais honroso do que representar o Estado no qual nós crescemos, moramos e vamos descansar, quando chegar a nossa hora. A gente não está aqui para fazer brincadeira. Não estamos aqui para jogar lorota e conversa fora. Estamos aqui para mostrar que um governo que foi iniciado há oito anos fez muito por Alagoas, pelo Sertão, pela Zona da Mata, pela Grande Maceió e pela região Norte. Mas precisa fazer mais, porque os desafios são gigantescos”.

Júlio Cézar ainda terá um desafio pela frente: fechar a chapa com o processo eleitoral já em andamento. Quando o candidato era Eduardo Tavares, o vice era o deputado estadual Gilvan Barros (PSDB). No entanto, diante da nova realidade, Barros desistiu do papel de vice, como antecipou o jornalista Davi Soares. Para Júlio Cézar, esta é uma questão que vai ser definida em seu tempo dentro da estrutura partidária.

Confira a entrevista na íntegra nesta sexta-feira, no CadaMinuto Press. 

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