O governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), tem discutido a situação do PSDB local – após a desistência do ex-procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares (PSDB) da disputa do governo - e a sucessão governamental com os principais caciques tucanos da Executiva nacional: o candidato à presidência e senador Aécio Neves e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
O PSDB – apesar de comandar, em Alagoas, o governo do Estado, a Prefeitura de Maceió e a Assembleia Legislativa – se tornou apenas um mero coadjuvante no processo eleitoral, sem conseguir emplacar uma candidatura majoritária na disputa pelo Palácio República dos Palmares.
O ex-candidato Eduardo Tavares desistiu de participar do pleito alegando ausência de estrutura e apoio do próprio partido. A informação de que o assunto foi parar na Executiva nacional é do colunista de Época, Felipe Patury.
De acordo com o jornalista, Vilela conversou com FHC e com Aécio Neves, inclusive sobre nomes que poderiam substituir na disputa, dentre os quais o deputado estadual Gilvan Barros (PSDB), e os vereadores por Palmeira dos Índios, Salomão Torres e Júlio César. No entanto, o PSDB já é um “ninho de tucanos” dividido.
Parte do tucanato migra para a candidatura do senador Benedito de Lira (PP) ao governo do Estado, como já frisou este blog. Outra parte tende a apoiar o deputado federal Renan Filho (PSDB) na disputa. O foco do PSDB passou a ser a eleição proporcional, em que pretende eleger quatro deputados estaduais e dois federais.
Na majoritária permanece a candidatura ao Senado Federal de Eduardo Magalhães. De acordo com o dirigente Pedro Vilela, o partido ainda conseguiu manter a unidade em torno da eleição de Aécio Neves, que deve estar em Alagoas em agosto. O PSDB corre contra o tempo para definir os rumos que vai tomar no processo eleitoral.
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