Na manhã de ontem (07), a Coordenação de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT) se reuniu, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), com coordenadores das áreas técnicas da saúde municipal para discutir as sugestões e contribuições de cada área para o Plano de Enfrentamento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis, apresentado aos gestores municipais no dia 25 de junho.
Até a aprovação do plano serão realizadas uma série de reuniões e oficinas que buscam levantar as prioridades e alinhar as sugestões dadas pelas áreas técnicas com o que é preconizado para o Plano Municipal de Saúde. “A aprovação desse plano vai representar um grande avanço para a saúde do município, pois integrará diversas ações com o objetivo de reduzir a 2% ao ano a mortalidade prematura – em pessoas com menos de 70 anos – causada por doenças cardiovasculares e respiratórias, além de câncer e diabetes, entre outras, que podem ser evitadas com medidas de prevenção e promoção da saúde”, afirma Carla Quintella, coordenadora de Promoção e Educação em Saúde (Copes).
A coordenadora ressalta ainda que até a aprovação do plano será feita uma consulta pública com oficinas nas universidades, de modo que a comunidade acadêmica possa disseminar essas informações para toda a população, fornecendo orientações sobre prevenção e promoção da saúde. Dessa forma, será estimulada a adoção de hábitos saudáveis, como atividades físicas e alimentação adequada.
O plano elaborado para o município prevê a parceria com as diversas coordenações da SMS – tanto na atualização desse planejamento, quanto na execução das atividades – e medidas como o levantamento e análise dos dados e a implantação de um sistema de informação sobre câncer. Com a proposta, são esperados resultados que reflitam o aumento da cobertura de mamografias, de exames preventivos de câncer de colo uterino e do tratamento de mulheres com diagnóstico de lesões precursoras de câncer, por exemplo.
“Vamos trabalhar em conjunto com a finalidade de incorporar ao cotidiano das pessoas a prática de exercícios e outros hábitos saudáveis, reduzindo os fatores de risco e, consequentemente, a ocorrência das doenças crônicas não transmissíveis na capital”, informou Rozali Costa, coordenadora da DANT.
Plano Nacional
Lançado pelo Ministério da Saúde (MS) em 2011, o plano nacional está dividido em três eixos de atuação: o primeiro compreende a vigilância, monitoramento e avaliação, o segundo trata da prevenção e promoção da saúde, o terceiro preconiza o cuidado integral – com metas previstas para enfrentar e deter essas doenças num período de 10 anos. As ações têm como foco a redução de fatores de risco como tabagismo, consumo de álcool, uso excessivo do sal, alimentação inadequada e obesidade, a partir da mudança do comportamento de cada indivíduo.