De acordo com informações de bastidores, a frente de oposição – liderada pelo deputado federal e candidato ao governo, Renan Filho (PMDB) - pode abrir mão de algumas alianças na reta final. Entre elas, está o PRB que sempre esteve ao lado do senador e candidato à reeleição, Fernando Collor de Mello (PTB).
O presidente estadual do PRB, ex-vereador Galba Novaes, negocia com o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). Se fechar com os tucanos, Euclydes Mello (PRB) não poderá ser o suplente de Collor. Há quem diga, nos bastidores, que não muito empenho nem de Collor em manter o PRB ao seu lado. O motivo? Com a saída do PRB, abre espaço para negociar a suplência de senador.
Mas, além do PRB, outras três siglas menores podem sair do chapão. No entanto, por estratégia. No caso do PTN – comandado por Ademir Cabral – a sigla dialoga com o PRTB de Adeílson Bezerra. Por lá, mesmo sendo o ex-prefeito Cícero Almeida (PRTB) o presidente da sigla, quem comanda as negociações é Bezerra.
Adeílson Bezerra e Ademir Cabral sempre foram muito próximos. Cabral já foi filiado ao PRTB. Há busca também por atrair PEN e PPL para essa composição. Uma forma de ganhar um fôlego a mais para disputar a cadeiras de Deputado Estadual. O PPL também pode negociar com o PMN do deputado federal Francisco Tenório.
Vale lembrar que PRTB e PMN são os partidos que foram “depurados” da frente de oposição. Palavra usada na época como “eufemismo” de expulsão. Por enquanto, o desenho exposto aqui é só uma proposta já conhecida na frente de oposição, mas que não altera o quadro em função da aliança que dá sustentação à candidatura de Renan Filho ser ampla.
O candidato ao governo do PMDB já conta com a majoritária consolidada. O vice é o peemedebista Luciano Barbosa e o senador da frente é Fernando Collor de Mello. Nas proporcionais, também estratégias montadas: para a disputa do mandato de deputado federal, o bloco sai junto. Quando o assunto é a Assembleia Legislativa, subdivide em grupos menores para conquistar o maior número de cadeiras. Quem coordena este processo é o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT).
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