O pré-candidato tucano ao governo do Estado de Alagoas, Eduardo Tavares (PSDB) – conforme os bastidores políticos – está cada vez mais isolado em sua posição. Não bastasse isto, ainda enfrenta uma central especializada em espalhar informações que dificultem a consolidação de sua candidatura. Foi assim ao ser questionada sua condição de elegibilidade.

Fora isto, com o andamento das coligações partidárias, até o Democratas – mesmo com o apoio do vice-governador José Thomaz Nonô (Dem) ao presidenciável Aécio Neves (PSDB), coordenando a campanha deste em Alagoas – deve marchar ao lado do senador e candidato ao governo Benedito de Lira (PP). Aliás, o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, Omar Coelho (Dem), já está na disputa por uma posição de “senador” na chapa de Lira.

Com isto, tem sobrado apenas o ninho tucano para Tavares. Ainda assim, um ninho esfacelado, já que muitas das lideranças do PSDB apoiam outros candidatos. Bicudos que não se beijam. É o caso do deputado estadual Joãozinho Pereira – por exemplo – que apoia Benedito de Lira. Edval Gaia (PSDB) apoia o deputado federal e candidato ao governo, Renan Filho (PSDB).

Tavares – o extraterrestre do pleito – se encontra em um planeta solitário no qual tenta romper barreiras com estratégias de marketing, como o discurso maniqueísta do “novo jeito de fazer política” em território dominando por caciques e o dito popular do “antes só do que mal acompanhado”. A situação não é fácil para Tavares e requer cautela, caso tenha de fato o interesse de consolidar a candidatura até o dia 30 de junho, quando será a convenção tucana em Alagoas.

Este blogueiro tentou conversar com Eduardo Tavares sobre a situação. A resposta veio por assessoria de Comunicação.  O tucano informa que é cedo para qualquer análise em relação aos partidos que podem marchar com o PSDB. Ainda há apostas que Democratas, PRB e Solidariedade possam se aproximar do “ninho”, mas são remotas, segundo bastidores.

Tavares tem participado de eventos, percorrido o Estado e investido em uma equipe de comunicação e assessoria política. Para este blogueiro, o tucano não quis avaliar o cenário. Optou pelo silêncio. Por assessoria, apenas avisou que muita coisa pode mudar nesta reta final. Se mostrou um extraterrestre que acredita em surpresas para fazer com que sua nave decole. O problema é que ao decolar terá que planejar bem a rota, pois pode encarar dois destinos: a de uma candidatura competitiva, ou simplesmente ir para o espaço...

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