Pedro Vilela (PSDB), além de presidente estadual do ninho tucano, é o principal nome da legenda para disputar o mandato de deputado federal. Um projeto que se iniciou há tempos e que fez com que Vilela - o Pedro! - ocupasse a pasta da Secretaria Municipal de Esportes de Maceió na gestão do prefeito Rui Palmeira (PSDB).
Agora, o presidente estadual do PSDB lida com uma realidade matemática ao pensar em sua eleição. A redução de uma cadeira de deputado federal - decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - aumentou significativamente o cociente eleitoral para o pleito.
Os especialistas de plantão avisam: nenhum pré-candidato atingirá este cociente que gira em torno de 200 mil votos. Sendo assim, as coligações passam a ser de fundamental importância para abrir disputas internas e baratear campanhas.
O PSDB - como disse no post abaixo! - de forma isolada passa a ter uma dificuldade extrema de montar uma chapa que trabalhe em favor de Pedro Vilela. Pior: um dos nomes que poderia ser pré-candidato, Rogério Teófilo, pode ser escalado para ser vice do pré-candidato ao governo Eduardo Tavares.
Presidente estadual do partido, Pedro Vilela não tem sido o principal articulador do processo. A função é do autodenominado solitário Teotonio Vilela Filho, que paga o preço de sua letargia e tenta reverter o quadro.
Todavia, no mais recente encontro partidário, o pré-candidato a deputado federal Pedro Vilela demonstrou confiança na condução do processo. Falou em confiança em Eduardo Tavares que, conforme as primeiras pesquisas, pontuou apenas com 4%. Muito pouco para quem tem ao seu lado a máquina pública e do outro duas fortes candidaturas adversárias: o deputado federal Renan Filho (PMDB) e o senador Benedito de Lira (PP).
Mas, eis o que diz Pedro Vilela: “o Eduardo tem uma capacidade de gestão já comprovada no Ministério Público e, também, no período em que esteve secretário de Defesa Social. Em cerca de dois meses na Pasta, ele alcançou mudanças expressivas, como a queda de 23% nos índices de homicídios da capital e 13% no estado de Alagoas. O PSDB confia neste homem para fazer a transformação do nosso estado”, declarou Pedro Vilela.
Batalha será árdua para o presidente estadual do tucanato. Sobretudo se colocar o pé na estrada sentindo os reflexos da “solidão política” do chefe do Executivo. Além de Vilela, um outro tucano também externou apoio a Tavares. Trata-se do presidente da Associação dos Municípios Alagoanos, Jorge Dantas.
Dantas - no início do processo pré-eleitoral - era um apoio do deputado federal Alexandre Toledo (PSB). Todavia, Toledo abriu mão da pré-candidatura ao governo do Estado em troca de uma aliança com o senador Benedito de Lira (PP). Lira abriu o palanque para o presidenciável Eduardo Campos (PSB) e terá Alexandre Toledo como candidato ao Senado Federal.
A mudança no xadrez fez com que Jorge Dantas não acompanhasse Toledo. O presidente da AMA foi enfático ao afirmar que votará em Eduardo Tavares. Para ele, o desafio do partido agora é massificar o nome do pré-candidato tucano e convidar a classe política para se engajar na campanha. Dois desafios de alto nível considerando as atuais circunstâncias. “Apostar nessa candidatura é uma forma diferente de encarar o processo eleitoral. Eduardo Tavares é um homem de uma conduta política - não partidária - exemplar”, resumiu.
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