De acordo com o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) - que coordena a frente de oposição e é um dos candidatos a deputado federal pelo grupo - a convenção cartorial que confirmará as candidaturas do deputado Renan Filho (PMDB), Luciano Barbosa (PMDB) e do senador Fernando Collor de Mello (PTB) - governador, vice e senador respectivamente - ocorrerá no dia 19 deste mês.

Os partidos possuem até o dia 30 para realizarem as suas convenções. Segundo Lessa, como o grupo já possui a frente consolidada e os nomes das pré-candidaturas já foram antecipados em coletivas de imprensa, será feita a convenção cartorial sem festividades, deixando o momento de pompa e circunstância para depois do evento da Copa do Mundo, quando de fato será a largada em busca dos votos. 

Lessa ainda confirmou - em entrevista a este blogueiro - a estratégia da frente de oposição para a disputa dos mandatos proporcionais. No caso da chapa que visa as cadeiras da Câmara de Deputados, o martelo já foi batido. O grupo sai em bloco único com a intenção de fazer quatro ou cinco candidaturas. 

Uma chapa ampla que aglutinará  partidos como PT, PDT, PSD, PTB, PRB, PPL, PSC, PMDB, PV, PROS, PTdoB, PCdoB e PHS. Destes, ainda há discussões quanto a presença ou não do PRB no grupo, como já debatido por este blog. Ao todo serão 16 candidatos, para eleger quatro ou cinco nomes. 

Entre os principais nomes estão Marx Beltrão (PMDB), João Lyra (PSD), Dudu Holanda (PSD), Givaldo Carimbão (PROS), Paulão (PT), Rosinha da Adefal (PTdoB), Antônio Chamariz (PTB), Ronaldo Lessa (PT), dentre outros. 

Uma disputa interna acirrada diante da redução de uma cadeira. 

De acordo com Lessa, a decisão do Tribunal Superior Eleitoral de reduzir de 9 para 8 o número de federais não alterou a composição. “Se voltar atrás e forem nove novamente, também não alterará. Este ponto já está definido”, diz Ronaldo Lessa.

O pedetista ressalta que a situação ainda é diferente para proporcional. Até o dia 19 serão muitas discussões para a disputa pelas cadeiras da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas. A ideia é dividir o bloco em chapas menores. Uma delas - por exemplo - será formada por PHS, PTdoB e PROS. No entanto, as divisões podem sofrer alterações caso o Supremo Tribunal Federal (STF) modifique a decisão do TSE. 

Para a briga pelo mandato de deputado estadual a situação interna da frente de oposição ainda é indefinida. “Tanto que a avaliação dos partidos muda muito em função disto. Há quem defenda que temos condições objetivas de eleger 12 deputados estaduais. Há quem fale em 15. A decisão do STF pode mudar muita coisa neste sentido”, explica Ronaldo Lessa.

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