Alguns pré-candidatos da proporcional do Democratas tiveram uma reunião - na tarde de hoje, dia 06 - com o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). Em pauta: a discussão sobre a coligação PSDB e DEM para dar sustentação às pré-candidaturas majoritárias de Eduardo Tavares (PSDB) e José Thomaz Nonô (Democratas), que pretendem disputar governo e Senado Federal respectivamente.
De acordo com o pré-candidato a deputado federal e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, Omar Coelho (Democratas), o encontro foi produtivo, mas ainda não se tem o martelo batido.
“Foi uma boa reunião onde expusemos as dificuldades em relação às proporcionais. Foi produtivo, mas ainda não ficou definido. Não há porque esconder que estamos conversando com a frente do senador Benedito de Lira (PP). Apenas não há diálogo com a frente de oposição, nem acredito que vá haver”, ressaltou Omar Coelho, em entrevista a este blogueiro.
Como não avançou a questão da aliança, o Democratas deve ter uma reunião mais ampla com o PSDB - segundo Omar Coelho - na próxima terça-feira. Uma nova avaliação, mas desta vez ouvindo mais pré-candidatos. O que dá para sentir é que a questão da proporcional é que deve pautar os caminhos do Democratas nestas eleições. Esta deve ser a prioridade.
Omar Coelho não fala isto explicitamente, mas deixa nas entrelinhas…
Durante a entrevista, ainda segundo o pré-candidato, o governador Teotonio Vilela Filho reconheceu a culpa e a responsabilidade na demora de conduzir o processo, o que acabou afastando alguns possíveis aliados com o PPS - de Régis Cavalcante - e o PR, do deputado federal Maurício Quintella. Poderiam ser partidos a marcharem com o PSDB dando sustentabilidade à candidatura de Tavares, mas hoje se encontram apoiando a pré-candidatura de Benedito de Lira.
“O DEM demonstrou a insatisfação com a ausência de espaços no governo. Mas não a ausência agora, no decorrer destes oito anos”, colocou ainda Omar. Será que na reta final, o Democratas passaria a ocupar mais espaço dentro da administração estadual como forma de “estreitamento de laços”? Uma resposta para o futuro.
Estou no twitter: @lulavilar