Faltando dois dias para completar um mês do falecimento da empresária Laís Muniz, 25, que morreu com suspeita de ter contraído o vírus da Gripe H1N1, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) informou que não recebeu nenhuma amostra de material biológico enviado pela Secretaria Estadual de Saúde de Alagoas (Sesau) para análise.

No dia 06 de maio, a Sesau informou para a reportagem do CadaMinuto que o material foi colhido e enviado para o laboratório no Rio de Janeiro. A previsão para entrega do exame era de 15 dias, mas até então, nenhum resultado chegou à Sesau.

Laís Muniz morreu no dia  05 de maio, no Hospital Unimed, onde estava internada. De acordo com as primeiras informações, a empresária apresentava o quadro de uma forte gripe. Após o prazo de 15 dias, o CadaMinuto tentou por diversas vezes saber o resultado do laudo.

Há nove dias, o jovem Jean Ferreira Alves, também de 25 anos, morreu com os mesmos sintomas. Ele deu entrada no Hospital Geral do Estado (HGE) com queixas de falta de ar, vomitando sangue e inchaço no tórax. No atestado de óbito, a causa morte foi descrita como pneumonia ou H1N1.

No entanto, a Superintendente de Vigilância e Saúde da Sesau, Sandra Canuto garantiu o envio do material dos 10 casos suspeitos registrados em Alagoas. De acordo ela, seis casos estão sob investigação e dos quatro obtidos registrados, um foi confirmado com infecção de um vírus semelhante ao H1N1, que é o H3N2.

Sandra afirmou a Secretaria de Saúde não pode tratar dos resultados falando os nomes das vítimas, mas ressaltou que o caso do jovem Jean Ferreira também está sendo analisado.