De acordo com informações de dentro do próprio PMDB, os partidos da frente de oposição se reuniram, na manhã de hoje, dia 02, para dar encaminhamentos às discussões sobre as futuras convenções partidárias que oficializará a candidatura do deputado federal Renan Filho (PMDB) ao governo do Estado de Alagoas, bem como a questão do vice.

É o único ponto de aresta dentro da frente de oposição que é coordenada pelo ex-governador e pré-candidato a deputado federal, Ronaldo Lessa (PDT). No mais, tudo está “ajustado” dentro do bloco. O senador da frente – como já é sabido – será Fernando Collor de Mello (PTB), que parte para a reeleição.

Em relação ao vice, como já adiantei neste blog, a discussão do grupo se dá entre uma indicação do Partido dos Trabalhadores – que seria o deputado estadual Judson Cabral – ou o ex-prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa (PMDB), que é o nome mais forte dentro do grupo. Segundo um peemedebista, Barbosa já tem o apoio de 10 partidos da frente para que ele ocupe o espaço de vice.

Há quem defenda – inclusive – a antecipação do anúncio para antes das convenções. Conversei com Luciano Barbosa recentemente; o ex-prefeito confirma que a probabilidade é grande, mas que – em política – “isto não quer dizer quase nada”. O PSDC – por exemplo – é um dos poucos partidos que defende como alternativa a indicação de Renilde Bulhões (PTB) para vice.

O fato é que – pelo clima atual – a vaga será ou do PT ou do PMDB. Em qualquer caso, Renan Filho parte para a campanha com o total apoio do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) e da presidente Dilma Rousseff (PT). A avaliação é a que é apontada pelo Ibope: o apoio da Executiva nacional pode ajudar, e muito!, no processo eleitoral.

O alinhamento com os palanques nacionais – por sinal – já está definido. Eduardo Tavares (PSDB) será o candidato de Aécio Neves (PSDB) e o senador Benedito de Lira (PP) abre o palanque para Eduardo Campos (PSB). Diferente do que ocorreu em 2010, o PT não terá palanque rachado em Alagoas, o que pode trazer Dilma e Lula para a campanha local. Fato que não aconteceu nas últimas eleições majoritárias. 

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