Na contramão da avaliação de muitos dirigentes partidários e políticos alagoanos que lamentaram a redução de número de vagas para deputado federal na próxima eleição - Alagoas saiu de 9 para 8 - Adeílson Bezerra (do polêmico PRTB) considera que a diminuição de cadeiras é “excelente” para a sua sigla. 

“Nós já tínhamos coeficiente eleitoral para fazermos sozinhos dois deputados federais. Então, é uma decisão que é boa para a gente pois desarruma um monte de coligação que já se encontra por aí, mas não a nossa. O PRTB luta para ter mais de 300 mil votos. A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai destruir coligações proporcionais”, colocou.

Para o dirigente, que montou o quadro dentro do PRTB com base nas densidades eleitorais do que lá estão, sem se importar tanto com as biografias (o que levou a ser ‘depurado’ da frente de oposição), o coeficiente eleitoral para chegar à Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas deve ser de 70 mil e para a Câmara de Deputados, cerca de 185 mil. Avaliação de Adeílson Bezerra.

Na manhã de hoje, Bezerra esteve reunido com o ex-prefeito Cícero Almeida (PRTB). Em conversa com este blogueiro, o dirigente do PRTB confirmou que Almeida disputa uma das cadeiras de federal. “Não há dúvidas. Ele é ‘candidatíssimo’ a deputado federal”. O outro nome do partido seria o deputado estadual Antônio Albuquerque.

O PRTB tenta definir rumos sozinho desde que foi retirado da frente liderada pelo PMDB do senador Renan Calheiros e do deputado federal Renan Filho (pré-candidato ao governo). Nos bastidores, surgiu  informação de que a sigla poderia fechar uma aliança com o PTC do pré-candidato ao Palácio República dos Palmares, Joatas Albuquerque. Assim, traria para a aliança o PMN do deputado federal Francisco Tenório. 

Adeílson Bezerra negou. “Não há negociação em relação às candidaturas majoritárias. Na proporcional, as coligações podem ocorrer. Mas não estamos negociando nada em relação à majoritária”.

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