Um novo nome no pleito das eleições de Alagoas: Joatas Albuquerque (PTC). Ele é pré-candidato ao governo em uma chapa que ainda terá como concorrente ao Senado, o pré-candidato Elias Barros (PTC). 

Em sabatina realizada em parceria entre a TV Alagoas, CadaMinuto e Rádio CBN, Joatas Albuquerque negou estar a serviço de qualquer grupo político. “Não sou laranja. Até porque todos estes partidos que estão aí estão podres. Eu estou do lado de um grupo, que é o do povo. Dos homens de bem que querem mudar este Estado de Alagoas”.

Joatas Albuquerque se mostrou tão confiante que ressaltou que se o Brasil não ganhar a Copa do Mundo, ele leva a eleição no primeiro turno. Como ele chegou a associação não sei, mas ele afirma acreditar no que ele mesmo fala, pois reiterei a pergunta nos bastidores. O ponto polêmico da entrevista do pré-candidato do PTC foi referente a aliança entre a legenda e o Partido Militar Brasileiro (PMB).

Albuquerque defendeu o regime militar. Antes disso, ao comentar a própria presença no pleito, Joatas Albuquerque analisou: “eu represento o grupo dos indignados com a política nacional e local. Fui candidato a deputado federal e sai indignado com a política. Não votei em ninguém, justifiquei voto, paguei multa, não fui votar. Até que, há dois meses, foi convidado pelo Elias Barros para me filiar ao PTC. Fui convidado pelo PMB para uma reunião em Fortaleza. Vi um grupo de homem patriotas e abnegados insatisfeitos com os rumos da política nacional. São homens que querem discutir as questões maiores do Brasil e resolvê-las”.

De acordo com Joatas Albuquerque, o PMB é formado por militares dispostos a dar a vida pelo Brasil. “Se os homens de bem não participarem da política, seremos governados pelo que há de pior na política. Então, venham dar contribuição, caso contrário o que há de pior vai administrar a sua vida”.

Ao falar do PMB, indaguei qual a visão de Joatas Albuquerque em relação ao Regime Militar no país, ou seja o período da ditadura, e ele respondeu: “eu nasci em 14 de abril de 64 e conheço um pouco do período. Naquela época, o Brasil estava um caos. Eram greves, manifestações. Inflação alta. Era 48ª economia na época, havia a guerra fria. Neste contexto mundial, os militares foram convocados a intervir e fizeram a infra-estrutura do Brasil. As hidrelétricas, os portos, enfim…deixou o Brasil como oitava economia. Foi uma contribuição fantástica. Na época dos militares, se andava na rua a qualquer hora da noite. Havia lei e ordem e o Brasil estava em condições normais. Hoje, você está assombrado”.

O jornalista Carlos Miranda ainda complementou a pergunta indagando se Joatas Albuquerque achava a democracia um mal. Ele respondeu: “não! A democracia é bem-vinda. Agora, pegas as estatísticas do período militar e a de hoje. Dizem que 300 pessoas foram assassinadas no período. 300 pessoas são assassinadas aqui a cada três meses. Na questão da segurança, o governo militar respondeu a altura. A democracia não faz mal, mas os políticos hoje - nesta democracia - fazem mal”.

Joatas Albuquerque ao ser indagado se era de direita ou de esquerda no campo político, disse que nenhum nem outro. Disse que “isto não existe mais”. “Com a queda do muro de Berlim, esquerda e direita não existe, principalmente no Brasil. Hoje esquerda é quem rouba com a mão esquerda, direita rouba com a mão direita. Eu defendo princípios e valores e procuro pessoas que cuidem de princípios e valores. Essa história de ideologia só serve para manipular pessoas e fazer com que alguns poucos levem vantagens”.

As sabatinas seguem no dia de hoje, 27. O entrevistado será o pré-candidato Golbery Lessa (PCB). Às 19h15 com transmissão pelo Portal CadaMinuto, TV Alagoas e Rádio Correio e CBN. Assista ao vídeo: 

 

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