O doleiro Alberto Youssef tem causado dor de cabeça no cenário eleitoral alagoano. Depois de ter atingido em cheio a campanha do senador Benedito de Lira (PP) ao governo do Estado de Alagoas, agora quem quer afastar o nome de Yousseff do seu é o senador Fernando Collor de Mello (PTB), que busca a reeleição.

Collor diz que não conhece e nunca teve relação com o doleiro. O petebista fez um pronunciamento sobre o assunto no Senado Federal em que – conforme ele mesmo – afirma que tudo precisa ser esclarecido, no seu devido tempo e no seu devido lugar. De fato, são muitas as figuras da República que precisam esclarecer quais são as ligações que possuem com Yousseff.

O petebista está providenciando consulta oficial à Polícia Federal, à 13ª Vara Federal de Curitiba e ao Supremo Tribunal Federal em busca de informações relacionadas às notícias de supostos depósitos efetuados em contas de sua titularidade. Collor já foi citado nos escândalos da Petrobras, em revista nacional. Foi apontada uma ligação entre o senador e Pedro Paulo Leoni Ramos, que foi ministro de Collor quando este foi presidente.

De acordo com Collor, há apenas “amizade e respeito”. Este blog já havia falado sobre o assunto, quando as notas foram veiculadas na imprensa nacional. Ao seu estilo, Fernando Collor de Mello se diz vítima de mais uma tentativa de “criminalização com quem não cometeu crime algum”. Mais uma vez o discurso foi contra a Revista Veja. Ele acusa a edição de ter feito uma rasteira manobra midiática. Creditou, inclusive, a decisão editorial do veículo à indenização que ele ganhou na Justiça de mais de R$ 1 milhão. 

Estou no twitter: @lulavilar