Dos pré-candidatos ao governo do Estado de Alagoas, o senador Benedito de Lira (PP) é um dos que mais vem sofrendo para viabilizar sua candidatura. A estrada é longa e Lira já teve que responder há várias questionamentos de bastidores de pré-campanha - direta e indiretamente - para tentar firmar a solidez de sua candidatura.
Um exemplo: mesmo com um grupo de sete partidos ainda há pontos que não estão consolidados, como a presença do PSD do deputado federal João Lyra no grupo, como ao apoio de prefeitos que em tese estão filiados aos partidos aliados, dentre outros pontos.
Os próprios palacianos acreditam - ainda conforme bastidores - que algumas siglas que marcham, atualmente!, com Benedito de Lira podem mudar de lado. Em política, tudo é como as nuvens no céu. Olha, está de um jeito. Olha novamente, está de outro.
Além deste desafio, o palanque nacional. Quando fechou a aliança com o PSB do deputado federal Alexandre Toledo - pré-candidato ao Senado Federal - e do presidenciável Eduardo Campos, Lira se distanciou de uma base aliada - no governo federal - da qual sempre este presente. Todavia, em função das alianças em Brasília (DF), não pode ser oposição à Dilma Rousseff, mas tem que ser o candidato de Campos em Alagoas.
Benedito de Lira entra numa fase de posturas dúbias, inclusive em relação ao próprio governo do Estado, onde comanda a pasta da Educação, mas não é o candidato da situação. Navegar em um rio, com um pé em cada canoa. O senador pepista se depara com mais este desafio. Discursar para gregos e troianos. Manter espaços e abrir novas frentes.
Lira diz que sua base não recua. Não diminui e só amplia. Será?
Eis as dificuldades do cenário eleitoral. Porém, no final de semana, uma pedra grande no caminho. Informações da Revista Veja colocam Benedito de Lira na rota de um personagem da já conhecido nas rodas de Brasília: o doleiro Alberto Yousseff. Pelos últimos acontecimento, uma cilada. Um nome extremamente ligado a casos de corrupção dos mais variados.
O nome de Yousseff incomoda. O doleiro da turma de Brasília se dedicava - como mostra o colunista Lauro Jardim - a indicar afilhados a cargos públicos. E dentro do PP, a ligação com Benedito de Lira teria resultado na indicação do presidente da CBTU, Francisco Colombo. Ora, qualquer ligação com Yousseff - e o furacão que ele representa - tem que ser detalhada. O que Lira tem a falar desta revelação?
Qual a ligação existente entre Colombo e Yousseff? Por qual razão a indicação é apresentada como sendo um dos nomes do senador Benedito de Lira? São perguntas que podem trazer respostas que compliquem a vida do senador do PP, a depender de como ele se explique. O detalhe: casos assim costumam ser efeitos cascata. Mais uma para os liristas administrarem no quartel-general de campanha, que vira e volta é alvo de um torpedo.
Desta vez, o inimigo estava em casa! Afinal, segundo Lauro Jardim, até a faxineira do PP sabia…
NOTA DE RESPOSTA
Os adversários políticos já estão trabalhando.
Neste fim de semana, fui alvo de um ataque sórdido com informações inteiramente falsas.
O colunista Lauro Jardim, publicou uma suposição de que eu teria feito a indicação do Presidente da CBTU, supostamente ligado a doleiros.
Isso é inteiramente falso, pois sempre pautei as indicações para cargos administrativos, por critérios técnicos e o compromisso de realizar o bem.
A informação falsa foi repetida e distorcida em outras publicações, tentando claramente atingir a minha pré-candidatura ao Governo do Estado.
Aqueles que se utilizaram dessa suposição nefasta para tentarem me atingir, estando a serviço dos adversários políticos e responderão na Justiça pelas inverdades publicadas.
Em 52 anos de vida política, desde vereador até o Senado Federal nunca fui processado. Este é o meu patrimônio e legado pessoal e político. Nunca tive, nem tenho, nenhum comprometimento com o malfeito.
Estou no twitter: @lulavilar