De acordo com informações de dentro do PMDB, há um pensamento de tentar unir os partidos em torno de um bloco único para disputar as cadeiras da Câmara de Deputados. Há quem defenda - como já disse neste blog - coligações proporcionais separadas, mas no caso de uma única, os partidos aliados da frente de oposição coordenada pelo ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) pode chegar a eleger cinco deputados federais.

Os cálculos são feitos em cima do coeficiente eleitoral estimado em 167 mil eleitores. Sendo assim, no atual cenário, as coligações seriam PSDB e Democratas, pelo lado dos situacionistas, com a possibilidade de eleger apenas um deputado federal. A probabilidade é de que a chapa trabalhe pela eleição de Pedro Vilela (PSDB).

Do lado do senador Benedito de Lira (PP), três deputados federais com base nas alianças construídas até agora: o deputado federal Arthur Lira (PP) e o parlamentar Maurício Quintella Lessa (PR) assegurariam à reeleição, na visão dos estrategistas. O terceiro nome seria o do deputado estadual João Henrique Caldas (Solidariedade).

Por esta razão, em uma chapa única, a frente de oposição pode fazer seis deputados federais. Na briga estariam Ronaldo Lessa (PDT), Rosinha da Adefal (PTdoB), Marx Beltrão (PMDB), Luciano Barbosa (PMDB) e Dudu Holanda (PSD). Este último já é contado como alguém dentro do grupo, mesmo o PSD passando pela "confusão" que passa envolvendo o deputado federal João Lyra (PSD).

Claro que a briga aumenta se o PROS fechar de fato com o PMDB, como tudo indica. Givaldo Carimbão (PROS) seria um que se apresenta forte para a briga. Todavia, Luciano Barbosa pode sair da disputa para ser o vice do deputado federal Renan Filho (PMDB), que disputará o governo do Estado. Estas são as conjecturas que são feitas dentro do "quartel-general" dos peemedebistas, que é o grupo político que reúne mais apoios.

Claro, um cenário que pode mudar em função das alianças...

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