Os caminhos para o fechamento das alianças visando as eleições de 2014 favoreceram ao senador Fernando Collor de Mello (PTB) que tanto lutou para ser o candidato da frente de oposição ao Senado Federal. Conseguiu. O martelo - como já publicado neste blog - será batido na sexta-feira em um aperto de mãos entre Collor e o deputado federal Renan Filho (PMDB).
As relações entre Collor e o PMDB - leia-se: o senador Renan Calheiros (PMDB) - estiveram estremecidas em diversos momentos, como noticiou este blog. Nada pessoal. Leituras de números que apontavam uma soma de rejeição e um teto tanto para Collor, quanto para Calheiros.
Quando o PMDB decidiu pela candidatura do deputado federal Renan Filho (PMDB) ao governo, as análises também mudaram. O cenário também mudou. Uma das leituras na oposição é de que quanto mais candidaturas para o Senado Federal aparecerem, será melhor para Fernando Collor de Mello.
O senador possui um teto alto - como indicam as recentes pesquisas - e este tem dificuldade de crescer em função da alta rejeição também. Sendo assim, muitas candidaturas racham o eleitorado diante da possibilidade de Collor permanecer com um percentual elevado. Estar na frente de oposição pode ajudá-lo. E com a "depuração" feita no palanque, ao tirar PRTB e PMN, não pese tanto os índices de rejeições.
Um raciocínio em cima de números. É a matemática eleitoral em cena para definir alianças. Por enquanto, os adversários de Fernando Collor de Mello são a vereadora Heloísa Helena (PSOL) e o vice-governador José Thomaz Nonô (Democratas). Há "colloridos" que torcem por um quarto nome. Que seja o parlamentar João Caldas (Solidariedade) ou o deputado federal Givaldo Carimbão (PROS).
Heloísa Helena - atualmente - é o nome que mais incomoda Fernando Collor em função de sua forte densidade eleitoral. A disputa será ferrenha. Nonô, por sua vez, aposta em um velho filme, quando dois pré-candidatos ao Senado despontaram como favoritos e um terceiro nome surpreendeu. Claro, a eleição é outra. Os números de agora são retratos de momento. E - o mais importante! - ainda falta combinar com o povo.
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