Foi aprovado na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), em regime de urgência, o Projeto de Lei, de origem governamental, que cria a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social. A matéria foi votada em sessão extraordinária em primeira discussão, com os votos contrários dos petistas Judson Cabral e Ronaldo Medeiros.

Cabral criticou o fato de o novo órgão ser criado “no apagar das luzes” do mandato do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e questionou alguns pontos, a exemplo de quantos novos cargos seriam criados e qual o impacto financeiro da instalação de uma nova secretaria.

Ronaldo Medeiros disse que leu o projeto e que apenas três novos cargos serão criados, sendo o restante cedido pela Secretaria de Defesa Social (Seds). Ele também se colocou contrário ao projeto, alegando que a nova secretaria não irá ajudar o alagoano em nada, apenas onerando o Estado. “Esta secretaria já nasce de quarentena”.

A criação da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) teve sua publicação na edição do dia 27 de março. O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). Segundo a mensagem do governador,  à época da publicação no DOE, a Seris foi proposta para ser criada devido à “necessidade de um trabalho específico, voltado à promoção da dignidade humana e da paz social”.