Coloquei esta informação no final da noite de ontem, dia 03, quando circulava nos bastidores. Pois bem, foi confirmada por várias pessoas ligadas ao PMDB. O PRTB do ex-prefeito de Maceió, Cícero Almeida, está realmente fora da frente de oposição.
O martelo foi batido pelo senador Renan Calheiros (PMDB). Ele já comunicou a decisão aos dirigentes do PRTB que – em Alagoas – é comandado, de fato!, pelo ex-peemedebista Adeílson Bezerra.
O motivo? É aquele que antecipei na postagem passada. O partido traz nomes que são considerados “pesados” para uma coligação proporcional e majoritária: o deputado estadual Anônio Albuquerque, o também parlamentar João Beltrão, e o ex-deputado Cícero Ferro.
O PRTB se tornou um partido inchado com muitos nomes para disputar as cadeiras de deputado federal e estadual. Agora, caberá a Adeílson Bezerra repensar nesta matemática depois de ter montado – como ele mesmo ressaltou em várias entrevistas – um partido com muitos “candidatos fortes” em termos de densidade eleitoral.
Sozinho, com nomes como Almeida e Albuquerque o partido pode eleger um deputado federal e até conseguir coeficiente para emplacar nomes na Casa de Tavares Bastos. Porém, sem coligação – sendo uma chapa puro-sangue – abre para uma disputa interna entre seus membros.
Outra pergunta: como fica a situação de Cícero Almeida. Sem coligação visível – ao menos por enquanto – encabeçaria uma majoritária, como já se insinuou algumas vezes, em um plano ousado? Almeida já chegou a ser lançado governador com o apoio do senador Fernando Collor de Mello (PTB). Claro, não tem mais este apoio.
O PMDB quer a aliança branca com Almeida. Desprezando assim a legenda. Mas, o que Almeida ganharia com isto?
Outro partido que terá o mesmo caminho que o PRTB – já disse aqui no dia de ontem! – é o PMN. Pelo mesmo motivo. Por lá, o nome é o do deputado federal Francisco Tenório.
Estou no twitter: @lulavilar