Nesta segunda-feira, dia 05, além da coletiva de imprensa do PMDB para apresentar o nome do deputado federal Renan Filho como pré-candidato ao governo do Estado de Alagoas, um outro partido também se reúne para definir seus rumos: o Democratas do vice-goverador José Thomaz Nonô.

Nonô era pré-candidato ao governo, mas diante das arrumações palacianas, acabou não tendo como sustentar a candidatura, uma vez que ninguém é candidato de si mesmo.

Todavia, diante do capital político que possui pode se fazer presente nas eleições ainda em uma majoritária. O vice-governador estuda – e pretende ouvir seus correligionários – a possibilidade de se lançar ao Senado Federal em uma composição com os tucanos.

O pré-candidato do PSDB ao governo – como já sabido – é o ex-procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares. Os tucanos ainda possuem dificuldades de coligações, sobretudo para viabilizar as candidaturas proporcionais. Mas, deve ter o Democratas como aliado. Além de definir a candidatura (ou não) de Nonô, o partido ainda avalia o cenário para a disputa das proporcionais.

O partido deve apresentar, como principal nome à Câmara de Deputados, o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, Omar Coêlho, além de outros nomes da legenda.

A aliança com o PSDB também deve envolver a disputa proporcional, obviamente. Do lado dos tucanos, o principal candidato à Câmara é o ex-secretário municipal de Esportes, Pedro Vilela.

A candidatura ou não de Nonô é uma incógnita. Não será surpresa se o vice-governador optar por não participar diretamente do pleito.  Entretanto, Nonô pretende – independente da posição pessoal – lutar para viabilizar espaços para o partido, que permita alcançar cadeiras na Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas, além da Câmara de Deputados.

Na Casa de Tavares Bastos, são dois deputados estaduais do Democratas: Jefferson Morais e Temóteo Correia. Morais parte para a reeleição. Correia – em algumas entrevistas – afirmou não concorrer. 

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