Ainda circula nos bastidores políticos a “versão” de que a candidatura do PSDB – a do ex-procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares – ao governo do Estado de Alagoas faz parte de uma “aliança branca” entre o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e o senador Renan Calheiros (PMDB).
Quando menos se espera, o assunto retorna a pauta. Já saiu em algumas notas na imprensa e a especulação segue seu rumo. O tucano Eduardo Tavares, ao ser abordado sobre o assunto, reage de forma enfática: “é algo ilógico. É dedução de quem não tem o que fazer, nem o que pensar”.
Na versão que vem sendo contada nas “rodas políticas”, o acordo seria para uma futura eleição em 2018. “É um exercício de futurologia sem o menor sentido”, reage o ex-procurador-geral de Justiça.
“Se fosse uma aliança branca precisaria ser eu o nome? Seria qualquer outro. Depois, aliança para daqui a quatro anos? Como? Num grupo multifacetário que é o chapão que está do lado de lá. Seria mais fácil um acordo para agora, quando o governador tem todas as chances de se eleger ao Senado Federal”, complementa.
Eduardo Tavares ainda argumenta: “não seria comigo que ele (o governador Teotonio Vilela Filho) faria isto. Eu não me passaria a ser utilizado. O governador é um homem descente e o grau de respeitabilidade entre nós é tamanha que não há espaço para isto. É algo fora de contexto. Caso minha pré-candidatura vingue e eu comece a fazer campanha, porque ainda não estou em campanha, será para ganhar”.
Sobre a fase de pré-candidatura, Tavares analisa: “eu sinto muita receptividade por onde ando. Toda aliança é possível nesta eleição, menos esta. Esta aliança branca não existe. É impossível. Eu estou ao lado do governador. Sou parceiro e quero levar o projeto dele à frente, mas com minhas características e confio muito na minha capacidade de trabalhar. Eu acho que eu faria uma grande diferença de modelo de gestão. Eu sou arrojada, gosto de tudo para logo. Gosto de tudo bem feito. Querer ser governador, não é pretensão nenhuma além do meu limite.”
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