O bloco que o senador Benedito de Lira (PP) busca articular para garantir a sustentação de sua candidatura ao governo do Estado de Alagoas pode não ser tão “sólido” quanto mandam avisar alguns liristas.
O deputado federal Maurício Quintella (PR) diz que o partido está com Lira e não abre mão do compromisso. O PSD também parece marchar com o bloco. Mas ainda há dúvidas quanto a permanência do Solidariedade na aliança.
Além disto, há a possibilidade do PSD de João Lyra ser apenas uma legenda figurativa caso consiga fechar o acordo. O motivo? São muitos os filiados ao PSD que estão em total afinidade com a frente de oposição liderada pelo senador Renan Calheiros (PMDB).
Um deles é o deputado estadual Dudu Holanda. O parlamentar sempre se fez presente nos encontros da frente e não esconde a posição. Não bastasse, começa a surgir as informações de que Lyra não tem controle sobre a legenda, apesar de ser o detentor da “caneta” dentro do partido.
O assunto foi abordado com competência pelo blogueiro Ricardo Mota. O quadro pintado nos bastidores é exatamente o demonstrado ali. Há uma possibilidade do PSD marchar no sentido oposto em meio a “guerra fria” pelos partidos.
A frente de oposição pode trabalhar em um sentido que ameaça esvaziar a frente lirista. O deputado federal Carimbão – vale lembrar! – segue indeciso e não bateu o martelo sobre quem vai apoiar. Penderá para o lado que melhor garantir sua estrada para a reeleição.
A lógica de Carimbão é a de todos os outros partidos que não estão disputando majoritárias: a eleição proporcional. A pergunta feita ao que encabeçam chapas é a seguinte: “o que você tem a oferecer para que eu possa me eleger?”. Fim de papo! Depois se der tempo, eles discutem algum projeto. De um lado, ou do outro.
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