A campanha eleitoral ainda não começou. Todavia, diante do encaminhamento das definições de quadros, os grupos políticos locais – a exemplo do que já ocorre nacionalmente – já traça estratégias para invadir as redes sociais.

Do twitter ao facebook, a ordem é que nada escape. Obviamente que, no meio do caminho, os “comentaristas” estarão a postos para defender “aliados” ou “atacar” inimigos nos sites locais (nos espaços destinados aos comentários do leitor). Será um desafio separar o joio do trigo na luta da desinformação e contrainformação.

Para se ter ideia, provavelmente da “guerra fria” entre os grupos políticos dos senadores Renan Calheiros (PMDB) e Benedito de Lira (PP) já nasceram perfis no instagram destinados a relembrar informações nada agradáveis da biografia de ambos. Contra Calheiros – que não é candidato, mas anunciará o filho (o deputado federal Renan Filho) como pré-candidato ao governo no próximo dia 05 – surgiu o perfil @forarenan.

O senador Benedito de Lira – por sua vez – vem sendo atacado também no instagram com um “perfil fake”: o @conhecabiu. Conteúdo para alimentar as redes sociais não vai faltar. Os quartes generais de pré-campanha já se mostram preocupados com a guerrilha virtual. Treinam militantes e buscam ajuda profissional para monitorar as redes. A crença é de que o ambiente virtual será de vital importância para quem quer se sair bem. Por outro lado, conter ataques e responder de imediato também é um ponto.

O tucano Eduardo Tavares – pré-candidato palaciano – “ainda não conta” com os detratores nas redes sociais. Porém, o PSDB tem sem empenhado em tornar o candidato conhecido neste ambiente. Tavares estrou no facebook e deve também surgir nas demais redes. É, a pré-campanha esquentou. Na campanha então, as redes sociais serão arenas, palco de todo tipo de guerra. Aguardem.  

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