De acordo com o vice-prefeito Marcelo Palmeira (PP), a candidatura do senador Benedito de Lira (PP) ao governo do Estado de Alagoas não sofre esvaziamento como se prega nos bastidores. Palmeira acredita que o grupo possui uma base sólida que é o PSD, o PR e o Solidariedade.

Mesmo diante do afastamento do deputado federal Givaldo Carimbão (PROS) – que já chegou a ser contado como alguém do grupo e atualmente se encontra próximo do PMDB – Palmeira acredita que o senador conseguirá ampliar o leque em uma aliança com o PSB do deputado federal Alexandre Toledo.

O vice-prefeito disse que foi uma surpresa para o partido o lançamento da candidatura de Eduardo Tavares (PSDB) e que isto representou mudanças de planos dentro das bases palacianas. “Acredito que foi uma surpresa para todo mundo, mas a pré-candidatura do senador Benedito de Lira está posta e os diálogos com os demais partidos estão sendo positivos”.

Marcelo Palmeira não ressalta detalhes da aliança que o PP pode fechar com o PSB, mas o partido “socialista” pode indicar nome para a majoritária, podendo – inclusive – figurar de vice. Benedito de Lira – como ressaltou o blogueiro Davi Soares – após tanto tempo como “dilmista” teria o desafio de mudar de campo e abrir palanque para o presidenciável e ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

O PSB tem trabalhado firme para ter palanques em todos os Estados; para divulgar a candidatura de Eduardo Campos. A ideia é associar as campanhas locais a nacional para – estrategicamente – Campos se tornar mais conhecido. Logo, Benedito de Lira – num acordo deste – teria que ter uma alma “socialista”, mesmo com o partido fazendo parte da bancada do PT.

O PMDB assumiria de vez – diante de uma aliança desta – o papel de candidatura do governo federal em Alagoas, com o deputado federal Renan Filho (PMDB). Por sinal, segundo o colunista da Revista Veja, Otávio Cabral, esta já foi uma das “faturas” apresentadas pelo senador Renan Calheiros a Dilma Rousseff (PT). O presidente do Senado Federal teria pedido o apoio da presidente ao palanque peemedebista, dentre outras solicitações após a tormenta envolvendo a CPI da Petrobrás.

Ainda em relação à luta de Benedito de Lira para ampliar o seu palanque, a ideia é que com a vinda do PSB (caso se concretize), o PPS do ex-secretário Régis Cavalcante também passe a integrar o grupo. Claro, são só conversas e ainda há muito tempo até as convenções partidárias. Perto das convenções, aguardem conversões das mais estranhas. Mesmo diante de diálogos avançados, como coloca o vice-prefeito.

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