A frente de oposição liderada pelo PMDB e que pode fechar – na majoritária – um amplo leque de alianças englobando mais de 15 partidos, já discute os cálculos para a formação de coeficiente eleitoral. A busca é por eleger o maior número de deputados federais possíveis.
Nos cálculos dos “especialistas”, são 14 nomes para disputar nove vagas. Uma eleição acirrada que determinará, inclusive, algumas alianças majoritárias, como no caso do PROS do deputado federal Givaldo Carimbão. O parlamentar tem duas preocupações: a reeleição dele e do deputado estadual Marcelo Victor. Por esta razão, o PROS ainda não bateu o martelo em definitivo. Nem com o senador Renan Calheiros (PMDB), nem com Benedito de Lira (PP), nem com o grupo do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB).
É bem verdade que, em função das circunstâncias, Carimbão está mais inclinado a fechar com Calheiros. A possibilidade aumenta se o PMDB sair com chapa puro-sangue. Com Luciano Barbosa (PMDB) sendo indicado como vice, o PMDB e o PROS podem fechar aliança para disputar a proporcional e brigar por três cadeiras na Câmara de Deputados. Facilita o caminho do ex-prefeito Marx Beltrão (PMDB) e de Carimbão. Barbosa seria um pré-candidato forte fora do caminho.
São estes cálculos que estão sendo feitos agora, com base no coeficiente eleitoral próximo de 160 mil votos. Conversei com um peemedebista que tem participado das reuniões para definir as proporcionais. O PMDB trabalha para assumir o Palácio República dos Palmares e garantir boa bancada na Casa de Tavares Bastos e em Brasília.
Hoje, o cenário permite aos peemedebistas pensarem em uma aliança com o PROS. Eles trabalham ainda com a possibilidade de PDT, PTdoB e PT (dentro do grupo aliado) partir em uma outra frente onde disputariam as cadeiras de deputado federal os já com mandato Paulão (PT) e Rosinha da Adefal (PTdoB), além do ex-governador Ronaldo Lessa (PDT).
O PRTB partiria sozinho com o ex-prefeito Cícero Almeida e o deputado estadual Antônio Albuquerque sendo os mais fortes nomes da legenda.
Fora do grupo aliado, a crença é que na possibilidade de Solidariedade, PP e PR fecharem um grupo. Por lá, disputam vagas de federal Arthur Lira e Maurício Quintella – estes para a reeleição – e o deputado estadual João Henrique Caldas, o JHC. Vale lembrar que o Solidariedade pode mudar de lado.
Por fim, entre os palacianos a possível aliança é entre PSDB e Democratas. A outra seria entre PSB e PPS. No primeiro grupo, o candidato prioritário é o tucano Pedro Vilela. Correndo por fora estaria Omar Coelho (DEM).
Ao fazer o cálculo destas frentes, os especialistas colocam como potenciais candidatos para superar os 50 mil votos e se aproximar até de 100 mil (em alguns casos), os postulantes Luciano Barbosa, Pedro Vilela, Max Beltrão, Ronaldo Lessa, Carimbão, Paulão, Rosinha, Cícero Almeida, Antônio Albuquerque, Arthur Lira, Val Amélio (PRTB), Maurício Quintella, João Henrique Caldas e João Lyra (PSD). Detalhe: falta ainda combinar com o povo. Ou seja: pode haver surpresa depois de tanto cálculo para lá e para cá...
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