De acordo com informações dos bastidores políticos, o Solidariedade - partido que é comandado pelo deputado federal João Caldas e tem em seus quadros o parlamentar estadual João Henrique Caldas - mantém diálogos com o PMDB do senador Renan Calheiros em busca do melhor caminho para as eleições deste ano. 

O PMDB deve lançar o deputado federal Renan Filho (PMDB) ao governo do Estado de Alagoas. Com isto, terá “bases” para negociar com políticos que querem construir um caminho para a Câmara de Deputados. Em outras palavras: “repassar” o apoio de prefeituras que estariam fechadas com a “antiga” candidatura proporcional de Renan Filho.

Além disto, num leque de 17 partidos é fácil pensar em coligações arrumadas com base no pragmatismo dos cálculos eleitorais, formando grupos para ocupar as vagas de deputado federal. Simples assim. É o que se tem a oferecer. E isto pode ser ofertado a qualquer aliado, como vem sido o tom dos diálogos com o deputado federal Givaldo Carimbão (PROS), como já citado neste blog.

Em relação ao Solidariedade, ainda não há martelo batido. Foram conversas iniciais. Porém, caso haja uma aproximação, Lira pode acabar perdendo mais um partido de sua base, formada ainda pelo PSD do deputado federal João Lyra e o PR de Maurício Quintella. Há uma “guerra fria” nos bastidores entre PMDB e  PP. Há investidas para tentar desarticular a base de Lira.

Como ninguém é candidato de si mesmo, sem uma base, o caminho pode ficar difícil. De acordo com o deputado federal Maurício Quintella - como já postado neste blog! - a base está sólida, apesar das investidas. Será? Uma guerra fria de bastidores pode ainda trazer novidades e mudanças no xadrez até o dia 30 de junho. 

PMDB e PP se tratam nos bastidores como adversários. 

Vale salientar (repetir!) que estes diálogos que podem alterar as “bases aliadas” dos pré-candidatos ao governo passa por algo bem pragmático: os cálculos para eleger deputados federais já que a maioria dos partidos possuem este foco: ocupar cadeiras na Câmara de Deputados. 

Eis um cálculo que estão sendo feitos dentro das legendas. Na maioria delas, a crença de que são 11 ou 12 fortes nomes disputando nove vagas. 

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