De acordo com o deputado federal Maurício Quintella Lessa (PR) - que integra a frente pró-Biu do senador Benedito de Lira (PP) - o grupo que defende a candidatura do pepista ao governo do Estado de Alagoas segue firme apesar dos últimos acontecimentos envolvendo o xadrez político, rachando a base palaciana.
Segundo o deputado federal, não houve uma saída do PROS de dentro do grupo, já que este nunca esteve confirmado 100% na aliança. "O deputado federal Carimbão nunca fez parte do bloco que externou abertamente o apoio. Os que fizeram isto seguem unidos com o senador Benedito de Lira até onde eu sabia. Conversei recentemente com representantes do PP, do Solidariedade e do PSD Junto com o PR são os quatro partidos que foram a base. Há ainda o PSL que também se encontra na aliança", frisou Quintella.
"A proposta da candidatura de Benedito de Lira é algo consolidado dentro do grupo", defendeu. O nome de Quintella ainda é um dos cotados - conforme bastidores - para ser vice do senador do PP. Há, nos bastidores, uma "guerra fria" - como afirmei anteriormente - entre peemedebistas e pepistas na montagem da chapa, justamente por conta dos cálculos para eleger deputados federais, já que muitos partidos possuem este pragmatismo para assegurar cadeiras na Câmara de Deputados e na Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas.
Quintella avalia que o PP montou um "grupo sólido" e discute entre estes quatro partidos as composições e ampliação da frente. Benedito de Lira - obviamente - precisa de um grupo para ser candidato. Dentro da base palaciana, o PSDB deve ter candidato próprio: o ex-procurador-geral de Justiça Eduardo Tavares deve mesmo disputar o governo do Estado. A dificuldade dos tucanos são alianças.
Tavares ainda enfrenta - nos bastidores - as informações que dão conta de que sua candidatura faz parte de uma aliança branca entre Teotonio Vilela Filho (PSDB) e o senador Renan Calheiros (PMDB), com Vilela pensando em eleições mais distantes. Outra aliança que pode render candidatura entre os palacianos se dá com PSB (do deputado federal Alexandre Toledo) e o PPS (do ex-secretário Régis Cavalcante). Toledo deve ser o nome na disputa majoritária, abrindo espaço a campanha do presidenciável Eduardo Campos (PSB) em Alagoas.
Aos tucanos, se o quadro se confirmar, restará a aliança com José Thomaz Nonô (Democratas) disputando o Senado Federal. Nonô ainda não se pronunciou oficialmente sobre as possibilidades. De acordo com os mais próximos, o vice-governador tem refletido bastante sobre que caminho tomar.
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