O jornalista Davi Soares - em seu blog aqui no CadaMinuto - repercutiu os bastidores, em andamento!, da Câmara Municipal de Maceió, que levaram a decisão da Mesa Diretora em publicar edital marcando as eleições para a presidência da Casa (e demais cargos de direção) para o dia 29 de dezembro. Texto aqui.
De forma precisa o jornalista mostra que foi jogado um balde de água fria na fogueira que incendeia as articulações das candidaturas para as eleições internas da Casa, bem como para o pleito de outubro de 2014. Há vereadores que disputarão cadeiras no Legislativo estadual, além de outros cargos.
Porém, as articulações de bastidores mostra a disposição do vereador Kelmann Vieira (PMDB) em se tornar o presidente da Casa de Mário Guimarães. O peemedebista contaria com o apoio de um pequeno grupo que anda insatisfeito com a gestão de Chico Filho (PP). Claro, informações sempre extra-oficiais.
O pepista coloca que a medida tomada, marcando as eleições, evita especulações de antecipação. Não são especulações. Existia um grupo trabalhando para isto. Grupo que tem 11 vereadores e poderia apontar para a eleição de Vieira, como bem ressaltou Davi Soares. Agora, existe um grupo trabalhando apenas a candidatura. Claro que a decisão de Chico Filho deve arrefecer a discussão e dar tempo para contornar possíveis arestas.
O assunto ainda é indigesto na Câmara Municipal de Maceió. Nenhum edil abre o jogo oficialmente, mas - pelo menos três - confirmam a existência de um grupo que corresponde a metade do parlamento. Vieira vem ganhando a simpatia de alguns colegas na forma de agir e de lidar com os problemas internos da casa.
Busquei falar com Kelmann Vieira sobre o assunto. A resposta veio por assessoria de imprensa. O peemedebista diz que aguarda o momento oportuno para se pronunciar, visto que qualquer especulação agora é prematura. No grupo - ainda conforme Vieira, por meio de assessoria de imprensa - existem várias possibilidades de nomes para disputar o comando da Casa de Mário Guimarães em um futuro que já foi agendado por Chico Filho. "Há muito tempo para discussões internas", finalizou.
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