De acordo com publicação da Revista Época, as investigações relacionadas à Petrobras podem atingir o senador Fernando Collor de Mello (PTB).

Collor já havia sido citado pela revista, ao lado do presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB) como políticos – de grande peso no governo de Dilma Rousseff (PT) – que teriam motivos para temer as investigações.

Em extensa reportagem da Época, já tratada por este blog, o assunto foi destaque.  Agora, o nome de Collor volta a aparecer em assuntos relacionados à Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar pontos relacionados à Petrobras.

O que pode incomodar é a estratégia do “siga o dinheiro” que ocorre nestas investigações. Isto pode levar não apenas ao que ocorreu no passado da Petrobras, mas a uma empresa chamada Investiminas.

De acordo com a Revista Época, pertence ao empresário Pedro Paulo Leoni Ramos, conhecido como PP. Esta empresa teria depositado R$ 4,3 milhões na conta da MO Consultoria, empresa de fachada usada pelo doleiro Youssef, do caso envolvendo o deputado federal André Vargas (PT).

Claro que tudo ainda é colocado de forma muito inicial e – pelo menos no que foi publicado até aqui – com pouca substância. Mas, há fumaça e é bom que as investigações andem para confirmar a existência ou não do fogo. E aí, quem for pobre...

Na semana passada – o que repercuti neste blog – a Época trouxe o nome de Pedro Paulo Leoni, como secretários de Assuntos Estratégicos do governo de Fernando Collor de Mello. Atualmente, ainda conforme a revista, PP defende interesses de Collor e de políticos petistas como Vargas, que indicam dirigentes para a empresa.

Pedro Paulo Leoni pode ter mais “tentáculos” dentro do governo, o que pode levar a alguns aliados. Aliás, conforme Época, as investigações da Petrobras podem encontrar coisas embaixo do tapete que devem tirar o sono de muitos dos aliados de Dilma Rousseff.

O senador Fernando Collor de Mello ainda não se pronunciou sobre o assunto. 

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