Em entrevista ao CadaMinuto Press desta semana, questionei o governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), sobre as informações de bastidores de um possível acordo que o levaria a ocupar uma das cadeiras do Tribunal de Contas da União (TCU) após o fim do governo.

Indaguei se este seria um dos motivos dele não ser candidato nestas eleições.  Viela foi enfático na resposta: “eu nunca pensei em Tribunal de Contas da União, nem vou pensar”. Insisti. Questionei mais uma vez se era uma possibilidade que ele descartava.

Teotonio Vilela Filho disse: “não há o que descartar, pois é algo que nunca foi cogitado”. E ainda complementou: “é uma possibilidade absolutamente inadmissível”.  De acordo com Vilela, seu projeto é simplesmente encerrar o governo do Estado de Alagoas.

“A decisão de permanecer no governo é antiga. Eu apenas externei em janeiro desde ano, mas já havia sido tomada. Disseram que eu havia anunciado de forma precipitada porque politicamente seria mais interessante ficar com o jogo e trabalhar melhores alternativas, mas foi uma decisão política que teve um componente pessoal muito forte. Então, resolvi anunciar logo”.

Sobre o candidato ao governo, Vilela deve anunciar nesta semana, quem sabe já na segunda-feira, dia 6 de abril, a frente que deve disputar o Executivo e o Senado Federal com o apoio dos palacianos. A tentativa é de frente única. O fim de semana é de reuniões neste sentido. Sábado e domingo de movimentação política na arquitetura metafísica da situação. Provavelmente, Eduardo Tavares (PSDB) na cabeça. A costura é pra isso.

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