O governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), concedeu – nesta quarta-feira – uma entrevista exclusiva às Páginas Vermelhas do CadaMinuto Press. O chefe do Executivo falou de diversos assuntos, inclusive, sobre as composições políticas.
Vilela salientou que tem trabalhado para unificar a base palaciana em torno de uma única candidatura. Voltou a afirmar que não será candidato, mas que “participará ativamente do processo político”.
Indaguei o tucano sobre o pedido do senador presidenciável Aécio Neves (PSDB), que – em entrevista ao radialista França Moura – “cobrou” que o PSDB local apresentasse candidatura própria.
O governador disse que leva muito a opinião de Neves em consideração e que há esta possibilidade. Questionei como ele enxerga a viabilidade da candidatura do ex-secretário de Infraestrutura, Marco Fireman, já que este seria o candidato dos tucanos na Terra dos Marechais.
Eis a resposta: “o PSDB tem o Marco Fireman, mas tem também o Luiz Otávio Gomes. Tem outros nomes que não estão sendo cogitados, mas estão filiados e possuem potencial”. Obviamente perguntei quais seriam estes nomes. Vilela apenas diz: “Vamos caminha para frente. O PSDB tem muitos quadros. O prefeito Rui Palmeira é um deles, mas tem mais”.
Será que os tucanos surpreenderiam com um nome que não está no jogo, como por exemplo, o ex-procurador-geral de Justiça e secretário de Defesa Social, Eduardo Tavares, o chefe do gabinete-civil Álvaro Machado, enfim...mesmo não sendo candidato ao governo, a surpresa poderia surgir como candidato ao Senado, ou um possível vice? Vilela deixa no ar.
Ele diz que não é uma “carta na manga” que se procura ter, mas se trata ponderar possibilidades com os aliados.
Collor
Também questionei se Vilela se empenharia pessoalmente – ainda que sem ser candidato – em ações para derrotar o seu principal adversário político no Estado: o senador Fernando Collor de Mello. “Se tivesse esta ideia eu seria candidato. Eu o derrotaria. Mas, como ele é um candidato fraco, será derrotado por qualquer um. Ele foi governador e presidente da República e não fez nada por Alagoas. Na hora de um debate na campanha isto é avassalador”.
A entrevista na íntegra estará na edição do CadaMinuto Press que vai sexta-feira às bancas.
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