Nesta semana, o senador Benedito de Lira (PP) e o governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB) voltaram a conversar sobre o “cenário político alagoano”. Conforme bastidores, Vilela reafirmou que permanece no governo e ouviu mais do que falou. 

No diálogo, ainda segundo uma fonte, foi avaliada a possibilidade de composição com indicação de vice por parte dos tucanos. Nomes como os de Álvaro Machado (Gabinete Civil), Eduardo Tavares (Defesa Social) e do próprio Marco Fireman (PSDB) foram cogitados, conforme bastidores. Ninguém confirma oficialmente. Porém, bastante informal e sem martelo batido. 

Conversei com Benedito de Lira sobre este encontro. O senador disse que a política foi o menor dos assuntos presentes. Voltou a afirmar que respeita o “tempo” de Vilela e que não faz pressão. “Minha conversa com o governador foi franca e faz parte de uma relação rotineira de diálogos, onde tratamentos de diversos assuntos, como os recursos que serão liberados para Alagoas. Em relação à política, anda devagar”.

Benedito de Lira afirmou que tem tido paciência, pois sabe que o governador tem que “contornar algumas questões para poder anunciar quem vai apoiar”. Indaguei se ele estaria confiante - apesar de nos bastidores se falar que dificilmente o PSDB e o PP marcha junto - em um acordo com os tucanos. 

A resposta de Benedito de Lira foi a seguinte: “eu tenho muita esperança. É o caminho natural. Eu tenho fé de que vamos repetir uma aliança que ocorreu em 2010 e que deu certo e vem dando certo. Repetimos em 2012 na eleição para prefeito (Rui Palmeira (PSDB) e Marcelo Palmeira (PP)). Então, espero que se mantenha em 2014”.

Questionei ainda a Lira o que ele achava dos nomes tucanos - incluindo o de Fireman - como um vice. Se seriam ótimos vices para tentar disputar o Palácio República dos Palmares. O senador do PP ressaltou que “qualquer que seja o nome indicado por um dos partidos que formam a aliança de apoio ao PP na disputa pelo governo é um bom nome. Não há restrições. Não há veto a ninguém”.

O senador definiu PP e PSDB como um “time que está ganhando”. De acordo com ele, em time que ganha não se mexe. Em todo caso, como já afirmado neste blog, o PP trabalha com a possibilidade de não ter os tucanos no grupo. Neste caso, um dos mais cotados para ser o vice é o deputado federal Maurício Quintella Lessa (PR).

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