A Revista Época trouxe – em sua mais recente edição – uma matéria em relação à Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras (CPI da Petrobras). O título é sugestivo: “Quem tem medo da CPI da Petrobras?”.

Na listagem dos “possíveis medrosos”, são citados dois senadores alagoanos: Fernando Collor de Mello (PTB) e o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB).

Em alguns trechos da reportagem, os senadores são citados. Para conhecimento completo, indico ao leitor o texto na íntegra aqui. Veja o que diz a matéria em dos parágrafos: “Renan (Calheiros) não tem interesse nenhum em apuração na Petrobras. É o padrinho de Sérgio Machado, há 11 anos presidente da Transpetro, o braço da Petrobras encarregado de transportar o petróleo extraído”.

O peemedebista diz – na matéria jornalística – que não tem conhecimento da nomeação de Sérgio Machado.

Calheiros – desta vez! – não é alvo sozinho de uma revista semanal. Fernando Collor de Mello faz companhia na mesma matéria. De acordo com a Revista Época, Collor “é o responsável pela nomeação de três diretores da BR Distribuidora, entre eles seu presidente, José Lima Neto”.

Collor é colocado como um ferrenho crítico da Petrobras, mas que arrefeceu após conversas com o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, o Lula (PT). É o que diz a revista. Está lá. Um dos trechos: “o consórcio entre Collor e os deputados do PT na BR Distribuidora tem como intermediário Pedro Paulo Leoni Ramos, conhecido como PP. Ele é amigo de Collor desde a juventude”.

A revista informa que Collor não respondeu aos pedidos de entrevista. Dois senadores alagoanos no “olho do furacão” de um escândalo. Que mostrem as suas versões. 

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