Em política não há ponto sem nó. O senador Fernando Collor de Mello (PTB) - diante da experiência que possui na política - sabe muito bem disto.

Nos bastidores políticos, a informação é de que o senador petebista Fernando Collor de Mello vem tendo dificuldades de diálogos para construir sua via para a reeleição. Digo: as alianças. Para ele ser candidato, basta que queira e quer. Afinal, comanda o PTB.

Dentro do PMDB do senador Renan Calheiros as informações é de resistência ao nome do petebista, inclusive com a possibilidade de lançar um peemedebista ao Senado Federal. Já se cogitou o nome de Luciano Barbosa, o ex-prefeito de Arapiraca. Hoje, se cogita o nome do médico e ex-vice-governador José Wanderley.

Diante disto, também se comenta uma aproximação entre Collor e Benedito de Lira. Em alguns eventos, Collor fez questão de elogiar o pepista e a parceria entre eles na bancada federal.

Fernando Collor ainda não falou oficialmente sobre a quantidade de informações nos bastidores que buscam mapear seus passos na tentativa de reeleição. Porém, fez questão de mostrar que não tem arestas nem com Renan Calheiros, nem com Benedito de Lira.

Uma foto de sorrisos. Sorrisos amplos. Poderia até tocar ao fundo da fotografia (em destaque aí no blog) a música Amigos Para Sempre. Todavia, os caminhos da política pisam em corações e - numa adaptação do adágio popular - é necessário sempre pensar que "amigos, amigos, política a parte".

Collor está entre a dupla que provavelmente vai se enfrentar nos bastidores e nas urnas: os caciques do PMDB e do PP. Engana-se quem acha que Collor não tem o que oferecer numa campanha política em que se precisa dar publicidade a aliados e adversários...

Em relação à imagem postada em seu facebook, o recado oficial do petebista é: "tenho consciência de que a integração da bancada alagoana no Congresso Nacional é positiva, sobretudo para garantir mais infraestrutura e programas sociais para Alagoas. Este também é o pensamento dos senadores Benedito de Lira e Renan Calheiros. Com eles, componho a representação do nosso Estado no Senado Federal".

Mas nem só de mensagens oficiais sobrevive o político...

Quanto à fotografia, uma pena que Collor não tenha colocado o crédito do fotojornalista. Se a assessoria de imprensa encaminhar, aqui será dado. 

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