O leque de alianças que o senador Benedito de Lira (PP) ainda pensa em construir para consolidar sua candidatura é um “balaio” que mistura tudo que é interesse.
Se de um lado, o senador pepista cogita a possibilidade de ser o candidato palaciano com o apoio do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). Do outro, não deixa portas fechadas para o que anda totalmente distante do campo dos tucanos...
Um exemplo é a confiança – conforme pepistas mais próximos – de que ainda é possível uma aliança com o Partido dos Trabalhadores, mesmo diante das tendências de um fechamento com o PMDB do senador Renan Calheiros.
Aliás, no atual tabuleiro político o confronto já é direto, como ressaltei aqui em postagens passadas: de um lado o grupo do senador Renan Calheiros. Do outro, o senador Benedito de Lira.
Calheiros não será o candidato, mas é o articulador direto de sua frente. Lira é candidato ao governo do Estado de Alagoas. Dificilmente abandonará a disputa, diante da frente que já mostrou, com ou sem o apoio de Vilela.
Lira articula com um “pé em cada canoa”. Se Vilela não vier, há outras apostas para ampliar a frente que já conta com o PR, PSD e Solidariedade. Este último, com o deputado João Caldas brigando pela remota chance de ser candidato ao Senado Federal.
Por esta razão nada de fechar portas para uma possível composição com o PT e até mesmo um diálogo com o senador Fernando Collor de Mello (PTB) que avance. Quem sabe...
As portas abertas que o PT deixou pode animar Lira. Não foi batido o martelo por lá. No Partido dos Trabalhadores, há quem defenda a aliança com Calheiros e há até – como o deputado Ronaldo Medeiros, por exemplo – que ache que a sigla tem condições de um voo maior.
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