O quadro segue indefinido no Palácio República dos Palmares. São cinco nomes - ao menos conforme as matérias jornalísticas - que disputam a condição de "ungido palaciano" na "batalha" pela cadeira de governador.
Nomes já conhecidos: Marco Fireman (PSDB), Luiz Otávio Gomes (PSDB), o vice-governador José Thomaz Nonô (Democratas), o deputado federal Alexandre Toledo (PSB) e o senador Benedito de Lira (PP).
Ao que tudo indica, Benedito de Lira já se distancia do Palácio (ou seria o Palácio que se distancia dele?). Enfim...surgiram na imprensa, inclusive, informações de bastidores que dão conta de uma aproximação entre Lira e Collor. O senador pepista deixou escapar - por pessoas próximas - que mantém uma trajetória coerente respeitando as alianças construídas.
Conversei com Nonô sobre a sucessão governamental. O líder do Democratas - na lista dos possíveis pré-candidatos - foi enfático: "Eu acho que o Téo (governador Teotonio Vilela Filho (PSDB)) vai ter que oferecer palanque ao (senador) Aécio (Neves)", que é o candidato tucano à presidência da República.
Thomaz Nonô aposta nesta tese. Uma aposta compreensível. Afinal, se ele estiver certo, só o PSDB e o Democratas - dentro do Palácio República dos Palmares - poderão encabeçar chapa, já que o PSB de Alexandre Toledo tem candidato à presidência: o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Já Benedito de Lira é da base aliada da presidente Dilma Rousseff (PT).
Nonô poderia ter o vice do PSDB e até abrir espaço para um candidato ao Senado Federal. Mas, as conversas não se adiantam entre os palacianos. O próprio silêncio de Vilela é interpretado de forma dúbia - segundo bastidores - dentro do Palácio. Ora se acredita que ele não é candidato ao Senado, ora há quem ache, entre aliados, que o tucano pode voltar atrás. Uma resposta que só virá no dia 4 de abril.
Sobre as conversas palacianas, ao ser indagado em função do processo de sucessão governamental, Nonô ainda brincou: "eu já mereço ganhar o Prêmio Nobel da paciência".
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