Coube ao suplente de senador Euclydes Mello (PRB) defender o titular da cadeira Fernando Collor de Mello (PTB), quando este foi apontado como um dos senadores que mais faltaram sessões no ano de 2013.
Euclydes Mello - o fiel escudeiro - se apegou aos dados do Diap. "O senador Fernando Collor é um dos parlamentares mais atuantes no Senado Federal. E isto é reconhecido até pelo Diap, que dá a verdadeira dimensão do seu trabalho, colocando-o entre os cabeças do Congresso Nacional".
Não é a primeira vez que o suplente mostra a sua eficiência para garantir a defesa de Fernando Collor diante de algumas matérias da imprensa. Uma tabelinha ao estilo Batman e Robin, ou Quixote e Sancho Pança. Vocês escolhem...
Mello destaca que 31 das 33 faltas de Collor foram justificadas, sempre por causa de algum trabalho parlamentar fora do plenário. "O levantamento feito pelo Congresso em Foco não pode servir de parâmetro para aferir a dimensão da atividade parlamentar", avisa Euclydes Mello.
Eu digo: pode e deve! A ida ou não ao ambiente de trabalho é um parâmetro (claro que não o único), além da produtividade, dos projetos de lei apresentados, da participação nas comissões e por aí vai. Se há faltas justificadas, que estas sejam apresentadas não apenas ao Congresso, mas para todos os eleitores. Os de Collor e os que não são eleitores de Collor. Afinal, o patrão é o contribuinte.
As ausências - evidentemente - não são critério único para medir a qualidade do trabalho parlamentar. Aí sim, se concorda. O senador Collor esteve presente em 86 das 119 sessões. De acordo com Mello, participou dos debates, das votações mais relevantes ocorridas no ano legislativo de 2013 e foi autor de projetos como o de isenção do trabalhador no custo da vale-transporte, dentre outros que foram citados pelo suplente.
"Quando não está em plenário, Collor está sempre desempenhando seu papel parlamentar, seja coordenando reuniões e debates como presidente da Comissão de Infraestrutura, seja nos deslocamentos para atividades em Alagoas", resumiu.
"No seleto grupo dos mais influentes do Congresso, eleito pelo Diap, Collor está ao lado de nomes como Cristovam Buarque (PDT-DF), Jorge Viana (PT-AC), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Inácio Arruda (PT-CE), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Aécio Neves (PSDB-MG), Paulo Paim (PT-RS), Luiza Erundina (PSB-SP) e Eduardo Suplicy (PT-SP)", lembrou Euclydes Mello.
Em 2013, os dez mais influentes foram esses aqui: deputado Henrique Eduardo Alves (RN), presidente da Câmara dos Deputados; deputado Eduardo Cunha (RJ), Líder do PMDB na Câmara; deputado Arlindo Chinaglia (SP), Líder do Governo na Câmara dos Deputados; senador Renan Calheiros (AL), presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional; senador Aloysio Nunes Ferreira (SP), Líder do PSDB no Senado; deputado Ronaldo Caiado (GO), Líder do DEM na Câmara dos Deputados; senador Romero Jucá (RR), vice-líder do Bloco da Maioria no Senado Federal; deputado Carlos Sampaio (SP), Líder do PSDB na Câmara; deputado José Guimarães (CE), Líder do PT na Câmara e os senadores Aécio Neves (MG), Presidente Nacional do PSDB e Walter Pinheiro (BA), vice-líder do PT no Senado Federal.
Como houve empate na décima posição, na realidade o DIAP respeitou o resultado da votação e considerou 11 os vencedores dos “Dez Parlamentares Mais Influentes”. Collor não estava entre eles. Uma cabeça um pouco mais abaixo, mas está certo Euclydes Mello. Parabéns Collor, por um amigo tão engajado.
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