O deputado estadual Joãozinho Pereira (PSDB) não descarta a possibilidade de disputar uma majoritária em 2014. De acordo com ele, diante da desistência do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) disputar o Senado Federal, fica aberta uma vaga e vários nomes podem correr atrás do "direito de ser candidato".

Pereira sabe que o cenário no Palácio República dos Palmares é de nomes que buscam uma pré-candidatura ao governo do Estado de Alagoas, logo não há - ao menos por enquanto - nenhum pretenso candidato ao Senado Federal.

A não ser que, em eventuais composições, alguns dos postulantes à cadeira que hoje é ocupada por Vilela seja acomodado em uma chapa na condição de candidato ao Senado Federal. Enquanto isto não acontece, Joãozinho Pereira diz que seu nome se encontra à disposição do tucanato. "Sou um soldado do partido".

"A desistência do governador Teotonio Vilela Filho, que seria o candidato natural, abre vaga para vários nomes pleitearem esta candidatura. Eu coloco meu nome à disposição do PSDB para esta discussão", frisou.

Em todo caso, o deputado estadual - conforme informações de bastidores - não perde o foco da reeleição disputando uma das vagas da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas. Em caso de uma majoritária se consolidando, o grupo de Joãozinho Pereira tem nome para substituí-lo na Casa de Tavares Bastos.

O irmão do parlamentar - o prefeito de Junqueiro, Fernando Palmeira (Democratas) - seria escalado para disputar as proporcionais no partido do vice-governador José Thomaz Nonô. Na lista do Democratas, a pré-candidatura de Fernando Palmeira já consta ao lado de nomes como do ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, Omar Coelho.

Questionei ainda a Joãozinho Pereira se ele tinha alguma preferência entre os palacianos que pretendem disputar o governo do Estado. Em função da ligação do parlamentar com o senador Benedito de Lira (PP), citei o nome do pepista. Eis a resposta: "o senador Benedito de Lira e o senador Renan Calheiros são hoje os nomes mais fortes para disputar o governo, mas há outros nomes no processo". Foi cauteloso. 

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