“Eu vi um menino correndo, eu vi o tempo. Brincando ao redor, daquele menino”. Assim como a música “Força Estranha” de Caetano Veloso, um jogador de futebol conhecido em Alagoas, tem visto o tempo passar de forma especial.
Nascido em Porto Alegre, radicado em Alagoas e cidadão do mundo, o jogador Eninho, de 32 anos, cresceu vendo o pai, Ênio Oliveira fazer história no futebol, seguiu o caminho, passou por clubes de Alagoas, do Brasil e vem trilhando seu caminho e escrevendo a sua história nos gramados do mundo, mais precisamente no continente asiático.
Atualmente morando na China, o atleta contou em entrevista ao CadaMinuto Press algumas passagens da sua carreira, bem como a experiência e fama no continente asiático e o que pensa para o futuro no futebol.
Apesar do rosto de garoto, Eninho já chegou aos 32 anos, esbanjando saúde e categoria nos gramados asiáticos. Mas, até chegar lá e ganhar status de estrela, um longo caminho foi percorrido.
O jogador nascido em Porto Alegre atuou por Mogi Mirim, São Caetano, Portuguesa, Marília e Guarani no Estado de São Paulo, Vila Nova em Goiás, Grêmio no Rio Grande do Sul, CRB, Coruripe e Murici em Alagoas e Suwon Samsung, Daegu, Jeonbuk Hyundai na Coreia do Sule atualmente ChangchunYataina China, fazem parte da carreira do atleta.
Cada passagem por estes clubes, reserva sentimentos especiais para Eninho. Em Alagoas por exemplos, terra que o acolheu, o jogador atuou por CRB, Coruripe e Murici. Mas, um time em especial o marcou. “Minha passagem no futebol alagoano foi marcante. Mas, lógico que no CRB foi diferente pelo fato de ser um grande clube do Estado e de eu ter ajudado a permanecer na série B em 2006. Sem falar, que jogar nessa terra é sempre positivo, porque é o lugar onde me sinto bem,me sinto feliz,tenho toda a minha familia e amigos por perto.É o lugar onde vou viver quando parar de jogar.Representa a minha felicidade”, afirmou.
Outro grande momento no futebol, que se amplia até os dias de hoje, é o retorno ao futebol asiático. Já que Eninho jogou na Coréia do Sul por Suwon e Daegu, voltou ao Brasil, mas a história no continente distante estava escrita. Mas, essa oportunidade foi encarada de uma forma diferente pelo jogador.
“Quando voltei pra Coreia Do Sul em 2007,depois de ter passado por lá em 2003,coloquei que seria a minha última oportunidade de poder me firmar como jogador de futebol e a ultima oportunidade de conseguir minha estabilidade financeira. Então, fui focado pra superar todas as dificuldades de um país e cultura totalmente diferente da minha,e graças a Deus consegui conquistar o respeito de todos por lá”, lembrou.
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