Nas últimas semanas tem chamado atenção as discussões e possibilidades envolvendo nomes que poderão concorrer às vagas para majoritária, assim chamadas as disputas ao Governo do Estado e ao Senado, pois vencerá aquele que for mais votado. Mas pouco fará o Chefe do Executivo estadual caso seja eleito e tenha um Legislativo que não o apoie, razão porque o CadaMinuto Press traz para seus leitores os bastidores em torno das eleições proporcionais.
As coligações estão em fase de conversas e discussões, analisar apoios às majoritárias é apenas o primeiro passo, mas a decisão sobre os partidos que se alinharão em coligação passa por análises mais pragmáticas e matemáticas. Cálculos deverão nortear as coligações e as “dobradas” (apoios entre candidatos a federal e estadual) deverão se orientar pelo pragmatismo da conquista do voto.
A eleição de deputados estaduais e federais aliados terá peso, não só para o governador eleito, mas também para o presidente escolhido pelo brasileiro.
Para entender melhor como se dão as eleições proporcionais, vale ressaltar que o cálculo toma por base o número de votos válidos nas eleições e o número de vagas em disputa. Assim, o número de eleitores em Alagoas, no dia 17/02/2014, segundo informações do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas, é de 1.946.330, seguindo a mesma proporção de abstenções das eleições de 2012, espera-se que nas próximas eleições votem cerca de 1,7 milhões de eleitores.
Considerando que os cálculos aproximados estejam corretos, e tomando por base as 9 vagas para a Câmara dos Deputados e as 27 vagas para a Assembleia Legislativa alagoana, serão necessários mais de 198 mil votos para eleger um deputado federal e mais de 65 mil votos para eleger um deputado estadual. Daí a expectativa em relação às coligações, o número de votos que esperam alcançar e o número de vagas que o grupo pretende assumir.
Leia mais na versão impressa










