O Bloco da Limpeza vai entrar em ação mais uma vez. A Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum) irá deslocar 320 agentes para atuar nas prévias carnavalescas que começam nesta sexta-feira (21), no bairro de Jaraguá, e têm sequência durante o sábado, com o tradicional desfile do Pinto da Madrugada.

“A Slum vai estar a partir de hoje dando apoio no Jaraguá Folia e amanhã estará no Pinto da Madrugada com o Bloco da Limpeza”, avisa Pablo Ângelo de Almeida, diretor de operações da Slum.

O efetivo maior vai atuar entre 04h do sábado até o final do desfile dos blocos do Pinto da Madrugada. Já na noite de hoje, um contingente será distribuído no percurso dos blocos em Jaraguá.

“Como temos experiência em eventos anteriores, durante o desfile dos blocos não adianta colocar um efetivo maior por que, em função da movimentação das pessoas, não conseguimos realizar um trabalho de limpeza mais efetivo”, explicou o diretor da Slum. “Como o término do evento ocorre próximo das 03h, a partir das 4h faremos uma limpeza mais efetiva na área, já preparando para o início da concentração do Pinto da Madrugada”, complementou.

Coleta seletiva no Pinto

Para este ano, o Bloco da Limpeza, que acompanha o desfile do Pinto da Madrugada, trará como novidade a participação dos catadores de resíduos recicláveis do Galpão de Triagem, recém-inaugurado no Benedito Bentes. Cerca de 10 catadores da Cooperativa de Recicladores de Alagoas (Cooprel) irão coletar material descartado pelos foliões com o auxílio do caminhão da coleta seletiva.

“A estratégia de colocá-los no Pinto da Madrugada é por ser um evento que tem potencial para gerar muito material reciclável, como latinhas e garrafas de água. Além de estarem dispostos e motivados, é uma oportunidade de os catadores conseguirem mais material para o galpão”, apontou Nadja Barros, diretora de planejamento da Slum.

Outro objetivo é mostrar à população que a coleta seletiva começa a ser uma realidade, sendo realizada de modo mais ordenado e sistematizado. “Mostrar que a coleta seletiva está mais organizada, num processo que não tem volta”, acredita a diretora da Slum.