No Brasil, em média 300 mil pessoas morrem, anualmente, de problemas cardíacos, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), mas para o médico Carlos Alberto Macias, que assumiu a presidência da instituição, em Alagoas, em solenidade ocorrida na sexta-feira, 14, esse número pode diminuir consideravelmente com a implementação de medidas preventivas que conscientizem, tanto órgãos públicos, quanto à população.
Doenças coronárias são, de acordo com o médico, as mais comuns quando o assunto é coração e, ainda que elas, muitas vezes, possuam caráter hereditário, exames de rotina seriam capazes de evitar surpresas desagradáveis. No mais, sobrepeso, fumo, sedentarismo, má alimentação, excesso de bebida, pressão arterial descontrolada e altas taxas de colesterol, são, conhecidamente, fatores de risco que corroboram para o risco de um mal cardíaco súbito.
30% das mortes, de causas naturais, no país, estão relacionadas a complicações cardiovasculares, muitas delas, sintomáticas e Macias revela o incômodo que isso lhe causa. “O investimento em conscientização é o melhor de todos os medicamentos e sai muito mais barato que tratar o paciente”, afirma.
Ataques do coração
Um artigo retirado do site ABC da Saúde, explica que o infarto do miocárdio (ataque do coração) se dá quando o suprimento de sangue a uma parte do músculo cardíaco é reduzido ou cortado totalmente. Isso acontece quando uma artéria coronária está contraída ou obstruída, parcial ou totalmente. Com a supressão total ou parcial da oferta de sangue ao músculo cardíaco, ele para de funcionar, o que pode levar à morte ou insuficiência cardíaca com consequências severas, que podem limitar qualquer tipo de atividade física.
Carlos Macias alerta que, muitas vezes, reconhecer o enfarte pode não ser tão simples. Na maioria das vezes, ele está associado a dor, intensa e aguda, que vai do peito ao braço e que esta é uma aliada, pois dá o sinal de que alguma coisa não está bem. Em casos de pacientes diabéticos, o ataque pode vir apenas com um cansaço, náuseas e suor, facilmente confundíveis com problemas de estômago.
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