Em uma entrevista recente às Páginas Vermelhas do CadaMinuto Press, o vice-governador de Alagoas e pré-candidato ao Palácio República dos Palmares, José Thomaz Nonô (Democratas) alertou para possíveis mudanças improváveis no tabuleiro ao falar que no grupo do senador Renan Calheiros (PMDB) se tinha uma oposição – com exceção do senador Fernando Collor (PTB) – que nem é tão oposição assim...

Depois da frase de Nonô, coincidentemente, algumas possibilidades de composições começaram a surgir nos bastidores envolvendo o nome do próprio vice-governador, que não se nega a dialogar com os “nem tão opositores assim” e do deputado federal Alexandre Toledo (PSB). Comentei sobre estas possibilidades em uma postagem neste blog. Aqui.

Uma fonte conta que não seria estranho uma chapa em que o PMDB encabeçasse a disputa pelo governo do Estado de Alagoas, tendo o vice-governador José Thomaz Nonô (Democratas) em uma disputa ao Senado Federal. Também contou que Alexandre Toledo é um nome para possíveis composições. Será?

Todos lutam para serem candidatos ao governo, mas todos sabem das possibilidades de composições...

O blogueiro Ricardo Mota – no site TNH1 – traz mais uma informação neste sentido. Levanta a possibilidade de Toledo ser vice de alguns dos Renans (pai ou filho). Claro que se uma aliança desta ocorrer ela terá o aval dos “caciques” senador Renan Calheiros (PMDB) e  o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB).

Eles já foram siameses na política alagoana...em passado bem recente.

Uma aliança de grandes enxadristas que deixaria o senador Benedito de Lira (PP) e o senador Fernando Collor de Mello (PTB) isolados nas montagens de outros grupos. Collor em busca de seu candidato ao governo. Benedito de Lira com a sua “candidatura de qualquer jeito, não abrindo nem para um trem”.

Ressalto a informação adicional que surge hoje na imprensa, pois é mais uma que se soma ao que tenho ouvido em bastidores ao falar com alguns partidários dos aqui citados. Lembrando da deixa do vice-governador: neste grupo, repito: com exceção de Collor e talvez de Ronaldo Lessa (PDT), tudo é possível.  Políticos tão distantes e próximos ao mesmo tempo.

Ilhas políticas que nunca destruíram pontes que ligam uns aos outros. Alternativas que podem não ser sinônimo de alternância. Enfim, oposição nem tão oposição assim....vale lembrar: são informações que circulam em bastidores. O estranho termômetro de momento que pode se traduzir em fatos, pois há quem afirme que os “cardeais” estão dialogando bastante entre si na busca pela fumaça branca...e aí, na busca pela eleição mais pragmática e mais barata, o melhor dos enxadristas busca o melhor caminho para se eleger. Se possível, ser ungido. 

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